O Presidente da República mostrou-se à vontade com decisão de Paulo Sande de se candidatar às eleições europeias pelo partido Aliança, de Santana Lopes.
OPresidente da Repúblicarelativizou esta terça-feira a polémica e críticas internas noPSDcom a escolha e permanência em Belém de um consultor seu para candidato do partido Aliança, do ex-líder social-democrataPedro Santana Lopes.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que está apenas "a aplicar a lei", indo mais longe do que o seu antecessor, Cavaco Silva, que também teve uma consultora que foi candidata numas eleições e que só foi exonerada quando começou a campanha para as eleições europeias.
Agora, com Paulo Sande, cabeça de lista do Aliança nas europeias de maio de 2019, o Presidente da República afirmou que vai "mais longe".
"Eu vou mais longe do que foi o presidente Cavaco Silva e portanto, neste caso, [Paulo Sande] suspenderá [funções na Presidência] no momento em formalizar a sua candidatura", disse aos jornalistas, depois de assistir à missa, na Basílica da Estrela, em Lisboa, em memória de Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, que morreram em 4 de Dezembro na queda de um avião, em Lisboa.
Hoje, em declarações ao jornali, o ex-secretário-geral adjunto do PSD João Montenegro afirmou que "Marcelo está a ser conivente com a estratégia de um partido político e isso é inaceitável no sistema político" atual.
Minutos depois, o líder do PSD, Rui Rio, também presente na missa, relativizou igualmente as polémicas em torno de Paulo Almeida Sande.
Marcelo relativiza polémica sobre assessor candidato às eleições
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.