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Liga de Bombeiros adia cobrança de taxas a aplicar aos hospitais pela retenção das macas

Lusa 09 de janeiro de 2024 às 13:44
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Bombeiros tinham aprovado a aplicação de taxas aos hospitais pela retenção das macas de ambulâncias nas urgências.

Os bombeiros adiaram a cobrança de taxas aos hospitais pela retenção das macas nas urgências após ter sido marcada uma reunião para dia 18, que incluirá o INEM, anunciou hoje o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP).

D.R.

Em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião com o diretor executivo da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), o presidente da LPB, António Nunes, disse que será realizada uma nova reunião para encontrar uma solução "estrutural".

"Ficou decidido no próximo dia 18 às 15:00 fazer uma reunião entre a DE-SNS, LPB e INEM para encontrar soluções (...). Somos pessoas de bem e queremos o diálogo e não fazia sentido que continuássemos a insistir numa situação antes da reunião", disse António Nunes.

A LPB aprovou na segunda-feira a aplicação de taxas aos hospitais pela retenção das macas de ambulâncias nas urgências, a partir de quarta-feira se não fosse apresentada uma solução pela direção executiva do SNS.

No final de uma reunião do Conselho Executivo da LPB realizada em Gouveia, no distrito da Guarda, o presidente da Liga descreveu que a decisão foi que "por cada duas horas após a primeira hora são aplicados 50 euros, no segundo bloco de duas horas 100 euros, no terceiro bloco de duas horas 150 euros e depois 150 euros por cada duas além dessas".

Já em Cantanhede, no distrito de Coimbra, também na segunda-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou incompreensível que os hospitais não encontrem um sistema para evitar a retenção de macas dos bombeiros.

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