O Consulado Geral da Venezuela em Lisboa sofreu um ataque com um engenho explosivo, que não causou vítimas ou danos de maior.
O Governo português condenou hoje o ataque de sábado à noite ao Consulado Geral da Venezuela, em Lisboa, com um engenho explosivo, chamando-lhe um "ato intolerável", tendo determinado um reforço da segurança, segundo uma nota.
REUTERS/Maxwell Briceno
Na publicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) na rede social X o Governo português "condena veementemente o ataque ao consulado da Venezuela em Lisboa".
A tutela determinou ainda "um reforço imediato da segurança e a cabida investigação policial".
"É um ato intolerável", realça-se na publicação, salientando que "a inviolabilidade das missões diplomáticas tem de ser respeitada em todos os casos".
O Consulado Geral da Venezuela em Lisboa sofreu no sábado à noite um ataque com um engenho explosivo, que não causou vítimas ou danos de maior, disse à agência Lusa fonte da PSP.
Segundo testemunhas relataram à PSP, pelas 22:00 uma pessoa atirou "uma espécie de cocktail molotov improvisado contra uma parede" da representação diplomática da Venezuela em Lisboa, que estava fechada àquela hora.
À Lusa, a fonte policial disse que nenhuma pessoa foi atingida e que só foram registados danos num estore, que ficou danificado.
"Parece ter sido mais um ato simbólico, uma vez que foi contra o edifício", acrescentou.
Segundo a mesma fonte, a Polícia Judiciária foi chamada e está a investigar o caso.
Referindo-se a este ataque, o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yván Gil, disse em Caracas que nenhuma agressão "descontrolada" impedirá a "revolução bolivariana".
"O fascismo atacou a sede do nosso Consulado Geral em Lisboa, Portugal, com bombas incendiárias, atacando os serviços prestados aos nossos compatriotas. As agressões irracionais dos grupos desequilibrados não conseguirão inverter os avanços da Revolução Bolivariana", afirmou, numa mensagem partilhada na plataforma Telegram.
O representante do Governo venezuelano congratulou-se por, devido à rápida intervenção das autoridades portuguesas, não terem ocorrido danos de maior e manifestou-se confiante de que "as investigações iniciadas permitirão identificar os responsáveis e determinar as correspondentes responsabilidades".
Este episódio aconteceu depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter tomado posse para um terceiro mandato de seis anos - na sexta-feira - apesar de a oposição contestar os resultados das últimas eleições presidenciais na Venezuela.
Nos últimos dias, tem havido manifestações nas ruas de várias capitais internacionais contra a tomada de posse de Maduro.
Em Portugal, realizaram-se na quinta-feira manifestações contra o Governo de Maduro, em simultâneo, nas cidades de Aveiro, Porto, Faro, Beja, Lisboa e Funchal.
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