O homem amplamente cotado para se tornar o próximo líder do Canadá, após a saída surpreendente de Justin Trudeau, é um conservador que já prometeu salvar o país do “wokismo horrendo e utópico”.
Com a demissão de Justin Trudeau, o seu sucessor no Partido Liberal terá de confrontar o líder da oposição, Pierre Poilievre, cujo Partido Conservador ganhou quase o triplo de apoio dos eleitores nas eleições gerais deste ano (47% contra os 18% dos Liberais).
Poilievre reagiu à notícia dizendo que os Liberais iriam continuar a "roubar os canadianos durante outros quatro anos, tal como Justin" fez desde 2015, quando subiu ao poder pela primeira vez. Acrescentou ainda que "a única forma de consertar o que os Liberais destruíram é haver eleições para eleger Conservadores com bom senso para cumprirem a promessa do Canadá", a promessa de "tornar o Canadá grandioso de novo".
Pai de dois filhos, Pierre foi adotado por dois professores. O seu primeiro emprego foi no gabinete do político conservador, Stockwell Day. Eleito pela primeira vez para a Câmara dos Comuns em 2004, o político de 45 anos nascido em Calgary, tornou-se o líder do Partido Conservador em 2022 e tem visto o seu partido tornar-se cada vez mais popular entre os canadianos, que depois de 10 anos parecem fartos de Trudeau.
Numa entrevista com Jordan Peterson, psicólogo clínico, Poilievre considerou que os Liberais governaram com "uma ideologia extremamente radical" que descreveu como sendo "autoritarismo socialista". A sua campanha tem-se focado no apelo ao voto da classe trabalhadora, entregando o mérito do seu sucesso nas sondagens aos canadianos que estão fartos do "wokismo horrendo e utópico" que serve apenas "as personalidades egoístas no topo" em vez das "pessoas comuns".
No período antes do anúncio de Trudeau, as sondagens mostravam que o Partido Conservador já estava a liderar o Partido Liberar no poder no Canadá, com uma vantagem de 29%, segundo o Wall Street Journal. Poilievre já prometeu que se fosse eleito iria levar a cabo "a maior repressão do crime na história do Canadá" e que iria "retomar o poder das nossas fronteiras, da imigração, das despesas, do défice e da inflação".
Apesar da mensagem populista de Poilievre poder ser comparada à de Trump de "tornar a América grandiosa de novo", o líder conservador canadiano já mostrou desagrado pelos comentários feitos pelo presidente eleito dos EUA sobre tornar o país no 51º estado. "Tenho a força e a inteligência de defender este país e a minha mensagem para o Presidente Trump é que, primeiro que tudo, o Canadá nunca será o 51º estado dos EUA", disse à CTV News no mês passado.
Os pais adotivos que se casaram em 1971, divorciaram-se quando ele era adolescente. No entanto, aos 20 anos conheceu a sua mãe biológica, uma enfermeira da Carolina do Norte, assim como o seu avô materno.
Em dezembro de 2017, Poilievre casou com Anaida Galindo, nascida em Caracas (Venezuela), que já foi assessora no Senado canadiano. O casamento teve lugar no Hotel Fortaleza do Guincho em Sintra, e segundo a própria, através do seu Instagram, o casal escolheu Portugal como o destino por representar "uma mistura perfeita de história, cultura e mar", tendo-se tornado "um dos nossos lugares favoritos à face da Terra".
A sessão fotográfica do casamento foi realizada na Lagoa Azul de Sintra, assim como na Praia do Guincho. Pouco depois deram as boas vindas à primeira filha, em outubro de 2018, e ao segundo filho em setembro de 2021.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
