"Cabe-nos aguardar serenamente o desenrolar do processo, confiando na independência das entidades que lideram as averiguações", refere a FPC em comunicado.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assegurou este domingo que vai aguardar "serenamente" o desenrolar da investigação à W52-FC Porto, mas lembrou que condena qualquer prática que adultere a verdade desportiva.
"Não é o momento para comentar este caso concreto, na medida em que não existem informações detalhadas sobre o que estará em causa. Cabe-nos aguardar serenamente o desenrolar do processo, confiando na independência das entidades que lideram as averiguações", refere a FPC em comunicado.
A Polícia Judiciária (PJ) realizou hoje várias dezenas de buscas numa operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis em provas de ciclismo, tendo detido duas pessoas e apreendido "diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo".
"Queremos, no entanto, reafirmar o total compromisso da Federação Portuguesa de Ciclismo com um desporto moderno, científico, aberto ao mundo e à tecnologia, que condena frontalmente toda e qualquer atividade tendente a adulterar a verdade desportiva", assegura a FPC.
O organismo que tutela o ciclismo nacional diz que acredita na autorregulação como "passo fundamental para aproximar o ciclismo português das melhores práticas já existentes a nível internacional".
"Foi por isso que, por iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo, foi assinado pela Federação, Podium, Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais e as dez equipas continentais portuguesas o Convénio para a Proteção e Valorização do Ciclismo Profissional em Portugal. Trata-se de um documento que funciona como manual prático de autorregulação de todo o ecossistema do ciclismo profissional português, estabelecendo normas de exclusão para os prevaricadores, aceites por todos", lê-se.
A FPC refere que tem de haver "um profundo respeito pelos adeptos", que apenas existirá em pleno se todos estiverem "comprometidos com a verdade desportiva".
No comunicado sobre a operação 'Prova Limpa', a PJ informa que "foram efetuadas duas detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição".
A PJ não indica qual foi a equipa visada nestas buscas, embora tudo indique que possa ser a W52-FC Porto, que não partiu para a terceira etapa do Grande Prémio O Jogo, sem que fossem conhecidas as razões.
De acordo com oCorreio da Manhã, os detidos são o diretor da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro, e diretor desportivo da União Ciclista da Maia, José Ribeiro.
Federação de Ciclismo quer aguardar serenamente desenrolar do processo
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