Motoristas e empresários de TVDE voltam à rua, depois do último protesto em setembro, também para reivindicarem melhores condições de trabalho.
Dezenas de motoristas e parceiros TVDE e estafetas de entregas concentraram-se hoje no Campo Grande, em Lisboa, dirigindo-se à Assembleia da República, numa manifestação em que exigem melhores condições de trabalho e a não inclusão dos táxis no setor.
Cofina Media
Motoristas e parceiros (empresários) de transporte individual de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE) voltam assim à rua, depois do último protesto em setembro, também para reivindicarem melhores condições de trabalho.
Entre as reivindicações mantêm-se o aumento das tarifas TVDE e a definição de um valor mínimo por quilómetro/tempo em cada viagem.
Atualmente, depois de em meados de janeiro terem baixado à comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, sem votação na generalidade, projetos de lei do PSD e da IL para alteração ao regime jurídico da atividade dos TVDE, há uma nova reivindicação por parte de motoristas e parceiros.
Em declarações aos jornalistas no Campo Grande, Victor Soares, presidente da Associação Nacional Movimento TVDE, disse que uma das grandes contestações é a possível inclusão do setor do táxi no TVDE.
"São duas propostas que pedimos para retirarem (...), nós não concordamos com a vinda do táxi para o setor TVDE, nem as associações representativas dos táxis", afirmou Victor Soares, que contesta também "a proposta da IL de trazer pessoas em nome individual fazer TVDE sem criar a figura do parceiro".
O dirigente associativo explicou que a associação já foi ouvida pelos partidos com assento parlamentar e quer que seja criado um regulador para o setor.
A marcha dos TVDE teve início cerca das 10:00 rumo ao parlamento.
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