Sábado – Pense por si

Costa desafia CDS e PSD a chumbarem proposta sobre professores

05 de maio de 2019 às 22:04
As mais lidas

"Se o PSD e o CDS votaram sem saber o que estavam a votar têm uma solução muito simples: quando a votação chegar ao plenário votem contra", desafiou o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro António Costa lançou o repto aos partidos da oposição, desafiando-os a votarem contra a proposta em plenário sobre o tempo de serviço dos professores. 

"Se o PSD e o CDS votaram sem saber o que estavam a votar têm uma solução muito simples: quando a votação chegar ao plenário votem contra e emendem o erro que cometeram votando o que não sabiam que estavam a votar", disse o secretário-geral do PS, em Portalegre.

O parlamento aprovou na quinta-feira, na especialidade, uma alteração ao decreto do Governo, com os votos contra do PS e o apoio de todas as outras forças políticas, estipulando que o tempo de serviço a recuperar pelos professores são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos sindicatos docentes.

António Costa falava no decorrer de um jantar com militantes e simpatizantes socialistas, no âmbito de uma ação de pré-campanha para as eleições europeias, na Escola Secundária de Campo Maior (Portalegre), onde também estiveram presentes várias figuras do PS, entre as quais o cabeça de lista socialista às europeias, Pedro Marques.

Para António Costa, se PSD e CDS-PP, entretanto, se "arrependeram" do que votaram, "têm bom remédio", alterando a sua posição no sentido de não viabilizar a proposta que "põe em causa" as finanças públicas e a credibilidade internacional do país.

"Agora não queiram enganar nem os portugueses, nem os professores, porque virem agora falar de travões e condicionantes é confessarem aquilo que verdadeiramente era o seu projeto, uma mão cheia de nada para os professores e uma enorme conta calada para todos os portugueses terem de pagar", disse.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.