"É preciso transparência, é preciso cumprir uma obrigação legal, entreguem a declaração dos seus rendimentos", defendeu líder do PCP
O secretário-geral do PCP exigiu hoje a entrega das declarações de rendimentos pelos administradores da Caixa Geral de Depósitos, argumentando que "é a melhor forma de acabar" com a campanha da direita para "destabilizar a recapitalização" do banco.
"É preciso transparência, é preciso cumprir uma obrigação legal, entreguem a declaração dos seus rendimentos. É a melhor forma de acabar esta campanha que a direita está a promover. PSD e CDS não estão nada preocupados com a transparência, não estão nada preocupados com a clareza deste processo", afirmou Jerónimo de Sousa.
Numa intervenção num almoço em Ota, no concelho de Alenquer, o líder comunista recordou que o ex-primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, "admitia perfeitamente a privatização da Caixa Geral de Depósitos" e "aproveita este processo para destabilizar o processo de recapitalização".
"Resolva-se isto o mais depressa possível, em nome da defesa da Caixa Geral de Depósitos pública, ao serviço da economia nacional, ao serviço das pequenas e médias empresas", afirmou.
Jerónimo introduziu este tema na sua intervenção considerando que "não se admite este arrastamento desta situação dos administradores da Caixa".
"Aqui não há figuras de primeira e de segunda, todos têm de cumprir a lei, todos têm a obrigação, designadamente, responsáveis de altos cargos públicos, de apresentar os seus rendimentos e património no Tribunal Constitucional. Não há dúvida", declarou, sublinhando que todos os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos o fazem.
"Porque é que os administradores da Caixa deviam ser excepcionados?", questionou.
CGD: Jerónimo de Sousa exige entrega de declarações
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
A evolução das políticas públicas de energia e ambiente, desde a década de 70, tem sido positiva, especialmente no domínio da agenda e formulação de políticas, atravessando governos diversos, embora muito por efeito da nossa integração europeia.
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»