"Em 2016, a Europa falhou em tudo e o pior é que falhou com os direitos humanos", acusou a coordenadora do Bloco de Esquerda
"2017 é um ano de todos os perigos. O maior de todos é o perigo de cairmos no medo. Em 2016, a Europa falhou em tudo e o pior é que falhou com os direitos humanos", declarou Catarina Martins, referindo-se à crise de refugiados e ao terrorismo.
A coordenadora do BE classificou hoje 2017 como "um ano de todos os perigos", referindo-se às situações de guerra e tragédia humana no mundo, numa mensagem de Ano Novo publicada no sítio oficial na Internet dos bloquistas.
A dirigente bloquista lamentou que a Europa não tivesse estado "à altura das vítimas" e, "em vez de acolhimento e protecção, esqueceu as suas promessas de humanidade" e "fechou-se".
Citando exemplos como a Turquia, a Grécia, a Síria (Alepo) ou o Iraque (Mossul), a coordenadora do BE defendeu que "Portugal pode ser um exemplo na Europa, abrindo os braços aos refugiados com a generosidade que falta à mesquinha elite europeia".
"Somos um povo com sentido de humanidade. É essa força que vence todo o medo, toda a política de ódio, todos os demagogos, os muros e o arame farpado", disse, acrescentando que, em 2016, o país conseguiu "provar à Europa que não é inevitável empobrecer e castigar sempre os mais pobres".
Para Catarina Martins, "agora, Portugal terá de fazer a sua parte no apoio aos refugiados e contra a lógica da guerra".
"Faço votos para que, em 2017, consigamos vencer todos os perigos", desejou.
Catarina Martins antevê 2017 como "ano de todos os perigos"
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