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Carris Metropolitana. Mafra quer reforço de carreiras para Lisboa a partir de julho

22 de junho de 2022 às 07:40
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A Carris Metropolitana, a nova insígnia de transportes para a Área Metropolitana de Lisboa, arrancou a 1 de junho em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, mas têm-se registado várias queixas.

A Assembleia Municipal de Mafra aprovou hoje uma moção em que pede o reforço de horários e de carreiras entre este concelho e Lisboa, a partir de julho, depois das queixas nos concelhos da margem sul da Área Metropolitana de Lisboa.

De iniciativa da CDU, a moção foi aprovada por maioria, com votos a favor da CDU, Bloco de Esquerda, Partido Socialista e PAN, abstenções do PSD e Chega e o voto contra da Iniciativa Liberal.

A moção recomenda que a câmara municipal exija medidas à empresa Carris Metropolitana que passem pelo cumprimento de percursos e de horários, ajustes necessários face ao aumento da procura, cumprimento das responsabilidades pelos operadores e prestação de uma informação cuidada aos utentes.

O presidente da câmara, Hélder Sousa Silva (PSD), disse que foram detetadas "grandes deficiências no serviço" nos transportes da 'área 04', correspondente aos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, que entraram em funcionamento no início deste mês.

Por esse motivo, na Área Metropolitana de Lisboa, o autarca demonstrou a necessidade de "acautelar" os problemas antes da entrada em funcionamento dos transportes, assim como a garantia do reforço da oferta em 30%, nas restantes áreas, a partir de julho.

Hélder Sousa Silva adiantou que os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa demonstraram esta semana a intenção de os transportes arrancarem na mesma altura, por haver carreiras que ligam concelhos diferentes áreas.

A Carris Metropolitana, a nova insígnia de transportes para a Área Metropolitana de Lisboa, arrancou a 1 de junho em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, mas têm-se registado várias queixas.

Foram criadas quatro zonas de operação, duas envolvendo municípios da margem norte e outras duas na margem sul do Tejo.

A 'área 1' inclui Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, a 'área 2' Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, a 'área 3' Almada, Seixal e Sesimbra e a 'área 4' Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.

A operação que começou pela 'área 4' será alargada às restantes áreas a 1 de julho.

A assembleia municipal aprovou também por maioria uma moção do PSD em defesa do Serviço Nacional de Saúde, alertando que 20% dos utentes do concelho estão sem médico de família e exigindo ao Governo a revisão da Lei de Bases da Saúde com vista à retenção de profissionais de saúde, à valorização das carreiras médicas, à inclusão da saúde oral e mental e à existência de uma política orientada para a prevenção das doenças.

Os deputados municipais aprovaram por maioria ainda uma outra moção do PSD a exigir ao Governo, no âmbito da descentralização de competências para os municípios, o pagamento das verbas em atraso, a atualização de valores para fazer face ao impacto do aumento da inflação e a revisão trimestral ou semestral de verbas, por considerarem que a proposta de descentralização está 'suborçamentada' e obriga a usar dinheiro dos orçamentos municipais.

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