Transportadora alertou para "fortes perturbações" num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal.
A CP suprimiu mais de metade dos 253 comboios programados para entre as 00:00 e as 08:00 de hoje devido ao segundo dia de greve dos trabalhadores da transportadora e da Infraestruturas de Portugal, segundo um balanço da empresa.
Cofina Media
Os trabalhadores da CP deram início na segunda-feira a mais greves, com a transportadora a alertar para "fortes perturbações" até quinta-feira, num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal (IP).
De acordo com um balanço feito pela CP hoje de manhã à Lusa, dos 253 comboios programados entre as 00:00 e as 08:00, foram realizados 106 e suprimidos 147 (58,1%).
A CP - Comboios de Portugal indica que estavam programados 73 comboios regionais e inter-regionais, tendo sido suprimidos 40 e realizados 33.
Quanto aos urbanos de Lisboa, estavam previstos 115, foram suprimidos 76 e efetuados 39.
De acordo com a empresa, nos urbanos do Porto, estavam programados para aquele período 53, foram realizados 29 e suprimidos 24.
No que diz respeito aos comboios de longo curso, estavam previstos 12, foram suprimidos sete e realizados cinco.
A CP já tinha alertado na sexta-feira para "fortes perturbações" na circulação dos comboios entre as 00:00 de segunda-feira e as 23:59 de quinta-feira, devido a greve, havendo serviços mínimos decretados para os quatro dias (25%).
Em declarações hoje de manhã à Lusa, António Salvado, do Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), adiantou que a "adesão à greve é total", estando apenas a ser cumpridos os serviços mínimos.
"Hoje, além do pessoal ferroviário, administrativo, operacional e de manutenção, juntam-se também os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal. A adesão é total, estão apenas a ser cumpridos os serviços mínimos que foram decretados para os quatro dias da greve, entre segunda e quinta-feira", disse.
De acordo com António Salvado, até ao momento não houve qualquer 'feedback' por parte da empresa.
A greve foi convocada pelo SINFA, Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial (ASSIFECO), Federação nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), Serviços Técnicos Ferroviários (STF), STMEFE - Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE), Sinafe-Sindicato Nacional dos Ferroviários Do Movimento E Afins e Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTF).
No dia 15 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (Sinafe) anunciaram uma greve na CP para segunda e quarta-feira.
Um dia antes, aqueles sindicatos tinham anunciado uma greve na Infraestruturas de Portugal (IP) para hoje e quinta-feira.
Em causa está o "impasse" nas negociações salariais com a administração da IP e da CP, afirmam os sindicatos em comunicado.
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