Sábado – Pense por si

Paula Santos vai substituir João Oliveira na liderança da bancada do PCP

Deputada é membro do Comité Central do PCP e substitui João Oliveira, que era líder parlamentar desde 2013.

A deputada Paula Santos vai assumir as funções de líder parlamentar do PCP, tendo como vice presidentes Bruno Dias e Alma Rivera, anunciou hoje fonte oficial da bancada comunista.

Paula Santos, que foi cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Setúbal, substitui na liderança da bancada João Oliveira, que falhou a sua eleição nas legislativas antecipadas por Évora.

João Oliveira era líder parlamentar desde 2013, altura em que substituiu no cargo o ex-presidente da Câmara Municipal de Loures Bernardino Soares.

Paula Santos, 41 anos, é membro do Comité Central do PCP e deputada desde 2009. Licenciada em Química Tecnológica, é a primeira mulher a assumir a liderança da bancada comunista.

Na última legislatura, a deputada assumiu as funções de vice-presidente da bancada comunista e destacou-se em termos de intervenção política na área da saúde.

Nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro, a CDU (Coligação Democrática Unitária) passou de 12 para seis deputados, tendo perdido metade da sua bancada e a representação institucional do Partido Ecologista "Os Verdes".

Além de João Oliveira, saiu também do parlamento o antigo vice presidente da Assembleia da República António Filipe, que se destacou como deputado sobretudo nas comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais e de Defesa.

Nas últimas legislativas a CDU teve 242.478 votos, correspondentes a 4,29%, ficando em sexto lugar a nível nacional, mas é a quinta maior força parlamentar, já que elegeu mais um deputado do que o Bloco de Esquerda.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.