A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.
O segundo dia de greve na Groundforce levou já ao cancelamento de 301 voos de e para Lisboa, dos 511 previstos para o dia de hoje, e 26 de e para o Porto, segundo fonte oficial da ANA.
"Devido à greve do serviço de 'handling' [assistência em terra à aviação] da Groundforce, dos 511 voos previstos hoje para o aeroporto de Lisboa estão cancelados, até ao momento, 301 voos (160 chegadas e 141 partidas) e previstos serem operados 210 (102 chegadas e 108 partidas)", referiu à Lusa fonte oficial da empresa gestora de aeroportos.
No aeroporto do Porto, este primeiro balanço à Lusa indica que, para já, estão cancelados para o dia de hoje 13 chegadas e 13 partidas, num total de 327 se somados aos de Lisboa.
Numa atualização deste primeiro balanço, a ANA indicou que nos aeroportos de Faro, Madeira e Porto Santo estão canceladas três partidas e três chegadas em cada um, num total de 18 voos afetados.
Tal como no sábado, a empresa gestora dos aeroportos apela aos passageiros com voo marcado para hoje para que se informem sobre o estado do mesmo, antes de se deslocarem para o aeroporto.
"Apelamos aos passageiros com voos cancelados que não se dirijam ao aeroporto de Lisboa e procurem informação através de outros canais, digitais e telefónicos", adiantou a empresa.
As companhias aéreas que utilizam o Terminal 2 do aeroporto de Lisboa - as 'low cost' - e as que operam com outra empresa de assistência em escala, que não a Groundforce, mantêm a sua operação regularizada.
Durante o dia de sábado a greve nos serviços de 'handling' (apoio de terra à aviação) da Groundforce cancelou 242 voos no aeroporto de Lisboa - 107 chegadas e 135 partidas.
No aeroporto do Porto, a greve levou ao cancelamento de 18 voos (nove chegadas e nove partidas), em Faro e na Madeira foram canceladas três chegadas e três partidas em cada um dos aeroportos e no Porto Santo a paralisação obrigou a cancelamento de quatro ligações aéreas.
O facto de a maior parte das situações abrangidas pelos serviços mínimos decretados para esta greve se terem esgotado durante o dia de sábado, deverá levar a uma subida do número de partidas e chegadas canceladas nos aeroportos nacionais.
Hoje cumpre-se o segundo dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela "situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias" que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.
A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto.
Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.
A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.