O banqueiro Massimo Segre defendeu-se das acusações de difamação, referindo que o vídeo que o mostra a revelar a alegada traição da ex-noiva não tinha como objetivo ser partilhado.
Massimo Segre decidiu romper o noivado precisamente durante a festa que antecedia o casamento dos dois revelando vários casos de infidelidade. A Comissão crê que o facto de a revelação ter sido feita durante a festa, gravada e partilhada inúmeras vezes nas redes sociais, pode constituir uma "violação das normas de privacidade em vigor".
A entidade abriu então um inquérito para avaliar os artigos da lei que possam ter sido violados por Massimo Segre e deixou ainda um aviso aos "utilizadores das redes sociais e dos meios de comunicação social para o necessário respeito pela privacidade das pessoas, com particular referência à divulgação de dados pessoais relativos a relacionamentos afetivos, como tal suscetíveis de afetar particularmente a vida das pessoas envolvidas, a sua reputação e a sua esfera emocional".
Entretanto, depois da difusão do vídeo, a empresária Cristina Seymandi contratou um gestor de reputação, Luca Poma. De acordo com a imprensa italiana, Massimo Segre pode ter que pagar uma indemnização caso se comprove que injuriou a ex-noiva.
Depois da festa o empresário de 63 anos enviou umacarta ao jornal La Stampaa defender-se das acusações de difamação em que refere que não planeou que o vídeo fosse partilhado e garantindo que não era essa a sua "vontade": "Deixá-la publicamente foi certamente um gesto forte, que lamento imenso e que me custou muito porque vai totalmente contra a minha obsessão pela confidencialidade, comprovada pelo facto de as fotografias que me retratam serem poucas e quase todas não recentes".
Relativamente à traição, Massimo Segre defende que "não há violência em dizer a verdade publicamente" e partilha que "se se tratasse de um relacionamento aberto, o caso não teria impedido o casamento". Mas "há exatamente três anos, a 28/07/2020, quando coloquei a safira da minha mãe no dedo da Cristina, pedindo-lhe que se casasse comigo e obtendo o seu consentimento, eu deixei de ser livre para amar outras pessoas e tal deveria ter acontecido também com ela", alega. "Este foi o pacto selado usando o anel da minha família. Cristina não só estava ciente disso como concordou e exigiu isso."
No entanto, o empresário italiano considera que tal "pacto" não deveria ser algo difícil de cumprir: "Se duas pessoas se amam certamente não experimentam este acordo como uma limitação dos direitos mas como uma alegria infinita. Um exclusivo mútuo e esplêndido. Não importa se se é homem ou mulher: pertence ao outro! Eu era total e exclusivamente da Cristina".
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