Rainha da Pop celebrou o 65º aniversário em Lisboa esta quarta-feira.
Corria o ano de 2019 quando Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, recusava o pedido de Madonna para poder entrar com um cavalo puro-sangue dentro da Quinta Nova de Assunção, um palácio do século XIX, de forma a gravar parte de um videoclipe. Na altura o tema foi alvo de muita controvérsia mas parece que, quatro anos mais tarde, a estrela da Pop levou a sua avante, mas em Lisboa.
Madonna/Instagram
Esta quarta-feira, enquanto celebrava o seu 65º aniversário, a artista conseguiu pôr um cavalo dentro do Palácio do Grilo, local onde assinalou a data. Falamos de um edifício do século XVIII classificado como Monumento de Interesse Público e onde agora funciona um "restaurante artístico".
O espaço interior, de acordo com a página da Internet do Palácio, "destaca-se pelos programas decorativos, de grande riqueza e erudição" tendo "conjuntos de pintura mural da autoria de Cirilo Wolkmar Machado", "azulejaria dos séculos XVIII e XIX" e ainda uma capela que "alberga um retábulo de talha dourada e policromada da segunda metade do século XVIII".
De acordo com oObservador, Madonna terá entrado no Palácio "montada num cavalo e depois terá assistido a uma performance especial protagonizada pelos artistas residentes do espaço de restauração". Porém, nas redes sociais do espaço, foi partilhado um vídeo onde se vê um homem em cima do animal.
O vídeo conta com pouco mais de 1.600 gostos e soma dezenas de comentários. Alguns internautas aplaudiram o momento, outros criticaram a utilização de animais para "divertimento humano" e ouve ainda que se recordasse da polémica: "A Madonna deve ter um fetiche por andar a cavalo dentro de palácios".
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar