Um banqueiro acusou a noiva de ter um amante. Cristina Seymandi pretende agir na Justiça e Massimo Segre tentou justificar as suas ações numa carta.
Uma festa da alta sociedade de Turim, Itália, sofreu um desfecho caricato quando o casal que celebrava o seu noivado no evento, Massimo Segre, e Cristina Seymandi, acabou tudo quando ele revelou a infidelidade dela.
A política foi apanhada de surpresa pelo banqueiro. "Esta noite quero oferecer a Cristina a liberdade para amar", começa Segre a dizer no início de umvídeoda festa, que decorreu no dia 28 de julho. Segre revela que Cristina está envolvida com um advogado, acusa-a de ter outro relacionamento quando já estavam juntos e diz "tu traíste-me, vai para Mykonos com ele, eu dou-te a liberdade".
A revelação deixou os convidados e quem trabalhava na festa chocados."Não sabíamos de nada", revelou Maurizio Arena, o DJ da festa, à imprensa italiana. "Dei por mim numa situação surreal", acrescenta. Enquanto o ex-perceiro de Cristina Seymandi fazia o seu discurso, Chiara Ladicicco, chefe do catering, estava encarregue do bolo. "Quando tudo acabou, Segre saiu imediatamente e a senhora tentou segui-lo, nunca mais os vi, entretanto os convidados olhavam uns para os outros com espanto."
Numa entrevista ao Corriere Torino, Cristina Seymandi respondeu às acusações onde referiu que a ação de Segre como "violência", mas expressou a necessidade de manter a clareza na sua vida profissional e sugeriu ações legais. Ainda não sabe se vai apresentar queixa.
"Não há violência em dizer a verdade publicamente", referiu Segre numa carta enviado ao jornal Italiano La Stampa após a entrevista de Cristina Seymandi. "Deixá-la publicamente foi, sem dúvida, um gesto forte, que tive imensa pena de lhe fazer e que me custou um preço particularmente elevado, porque estava totalmente longe da minha confidencialidade maníaca, comprovada pelo facto de as fotografias que me retratam serem poucas e quase todas recentes", lê-se na carta.
O ex-casal iniciou a sua relação a 3 de março de 2020, e o casamento foi adiado três vezes. Apesar de terem terminado, Segre e Cristina continuam a ter uma relação profissional.
Massimo Segre, de 63 anos, é uma figura pública conhecida no mundo das finanças de Turim. É contabilista e banqueiro, e a sua família está entre as mais proeminentes da zona devido à fama da sua mãe Franca Bruna Segre, única mulher presidente entre os bancos cotados na bolsa em Itália.
Massimo Segre está ligado à Banca Intermobiliare que era dirigida pela mãe. É também diretor da Directa Sim, empresa que se dedica ao comércio online, faz parte do conselho de administração da editora do jornal Domani e é presidente da Fundação Molinette Onlus Research, na qual Cristina Seymandi também desempenha um papel importante.
Cristina Seymandi, de 47 anos, é filha de um famoso contabilista falecido há dois anos, é gestora e é uma figura influente na política, tendo sido a antiga colaboradora de Chiara Appendino quando esta era presidente da câmara de Turim. Candidatou-se à câmara municipal há dois anos, mas foi derrotada por Paolo Damilano.
Cristina Seymandi é agora diretora geral da Savio, uma empresa especializada em acessórios para portas e janelas, que está neste momento à beira da falência.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.