Fechou a Semana de Moda de Milão com um desfile em profundo silêncio. Giorgio Armani diz que não há motivos para se comemorar perante a tragédia na Ucrânia.
O desfile de Giorgio Armani encerrou a Semana de Moda de Milão, este domingo, sem música por respeito às vítimas no conflito ucraniano. Os manequins desfilaram pela passarela a coleção outono/inverno 2022/23, do estilista italiano, num profundo silêncio, apenas interrompido pelos aplausos da plateia.
Coração com os ucranianos
"A minha decisão de não usar música foi tomada como um sinal de respeito às pessoas envolvidas na tragédia que se desenrola na Ucrânia", escreveu Armani, de 87 anos, num post com uma faixa preta, noTwitter. Mais tarde, depois doshow- o único designer que reagiu contra a guerra que a Rússia está a fazer na Ucrânia - disse aos jornalistas: "Quis mostrar que o meu coração está com os ucranianos. Foi a melhor forma de comunicar de que aqui não estamos em comemoração de nada, porque o que se passa lá fora preocupa-me imenso. Assim, disse à minha equipa que não queria música no desfile".
Tanto os modelos masculinos como femininos vestiram casacos e calças de veludo preto, com pinceladas de azul ou vermelho. Havia também vestidos de noite de seda azul elétrico e blusas sem mangas, tops bordados, macacões brancos compridos e estampados floridos.
Mensagem clara sem palavras
A Rússia e a Ucrânia representam juntas entre 4% e 5% das vendas mundiais de artigos de luxo. O mercado russo sempre revelou um grande interesse pelo estilo Armani, como afirma o próprio designer e como se confirmava em janeiro passado com o anúncio da construção de um complexo residencial na capital russa – Armani Casa Moscovo – em colaboração com a imobiliária local Vos’hod, num investimento de mais de 65 milhões de euros.
Apesar disso, o criador apresentou a sua coleção em silêncio, em forma de protesto. Há dois anos, Armani também foi o primeiro designer de moda a suspender um desfile por causa da covid. Sóbria e rápida – os manequins desfilaram a uma velocidade pouco habitual para o italiano. A passarela lançava uma mensagem clara e sem palavras.
Armani foi o único designer a protestar contra a guerra
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