Desde 2003 que o ex-marido de Katy Perry tem sido acusado de alegadas violações e agressões sexuais. Depois da divulgação de um documentário onde é acusado dos crimes, o Youtube decidiu suspender o pagamento ao ator. Brand nega todas as acusações.
O ator e ex-marido de Katy Perry, Russell Brand, voltou a seracusadode violação, agressão sexual e abuso emocional. Em 2003 o ator já tinha sido alvo destas acusações, mas este fim-de-semana, oSunday Times, oTimese o programaDispatchesdo Channel 4 apresentaram uma investigação com relatos destas práticas terem acontecido entre 2006 e 2013. Como forma de penalização, o Youtube decidiu agora "suspender a monetização" dos canais do ator. A plataforma garante que foram violadas as "políticas de responsabilidade dos criadores".
"Se o comportamento fora da plataforma prejudica aos nossos utilizadores, funcionários ou ecossistema, tomamos medidas", disse na terça-feira à BBC um porta-voz do YouTube. Garantindo que esta suspensão se irá aplicar a "todos os canais que possam pertencer ou ser operados" pelo homem de 48 anos.
Nos últimos anos, os seus canais contavam com vários vídeos sobre espiritualidade, política e teorias da conspiração e OVNIs. Ao jornal The Guardian, Sara McCorquodale, chefe-executiva da agência de análise de tendências digitais, CORQ, disse que o ator e comediante estaria "provavelmente a ganhar entre 2.000 e 4.000 libras por vídeo (o equivalente a 2.300 a 4.600 euros), sem ter em conta os patrocínios de marcas, que podiam estar a ser executados em segundo plano".
Embora o ator tenha negado todas as acusações e garantido que os seus relacionamentos foram "sempre consensuais", o Youtube decidiu levar avante esta decisão. Apesar de serem proibições que acontecem muito esporadicamente, a plataforma apontou vários exemplos de personalidades que viram os seus anúncios dos canais suspensos, por causa de queixas semelhantes. Foi o caso do maquilhador norte-americano James Charles, acusado de enviar mensagens sexualmente explicitas a menores, e do Youtuber eslovaco David Dobrik, acusado de agressão sexual.
Entre 2006 e 2013 o ator estava no auge da sua fama, já que trabalhava para a BBC Radio 2, para o Channel 4, e participava em filmes de Hollywood. Anos depois, o também comediante vê a sua carreira ser destruída por uma investigação. Ao The Times, uma das vítimas contou que Russell a violou contra uma parede da sua casa, em Los Angeles, e que nesse dia teve de se deslocar até um centro de crise para vítimas. O jornal britânico confirmou estas informações quando teve acesso aos registos médicos da mulher. Já uma outra rapariga, a quem a BBC chamou Alice, teria apenas 16 anos e ainda frequentava o ensino secundário, quando teve um relacionamento com o ator, então com 30 anos. Na altura, Russell seria emocionalmente abusivo e controlador. Esta não foi a primeira vez que o ator foi alvo deste tipo de acusações. Em 2003, já tinham chegado à Polícia Metropolitana e aos meios de comunicação sociais denúncias de supostas violações e agressões sexuais.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
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