Balsemão em 88 histórias
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
No longo percurso de Francisco Pinto Balsemão como jornalista, empresário de media e político há uma mão cheia de momentos cruciais – e marcas que ficarão após a sua morte.
Francisco Pinto Balsemão viveu até casar num palacete, rodeado de empregados. Do lado da mãe descende de D. João IV, o ramo paterno foi pioneiro da luz elétrica e fundou o Diário Popular.
A Loja Mozart tornou-se realmente influente, mas representou o último dos vértices de um triângulo de poder planeado por maçons como Paulo Noguês e José Manuel Anes, os homens que querem agora um Presidente da República militar.
Sócrates concretizou mesmo alguns dos seus sonhos mais húmidos em matéria de controlo da comunicação social. Meteu os seus homens na Global, Joaquim Oliveira, primeiro, e depois usou das influências do advogado Proença de Carvalho.
O líder da juventude e a fotógrafa do partido, bem como a mulher do presidente da distrital e vários membros da comissão concelhia têm avenças em juntas de freguesia. Todos desmentem clientelismo partidário e falam em "competência" e "confiança política".
Foi o presidente mais novo de empresas cotadas e quis ser banqueiro. Negociou fundos de futebol, viveu num palacete na Lapa, deixou centenas de credores. O Banco de Portugal tirou a licença a uma das suas empresas e a CMVM decidiu que, até agosto, a centenária Orey Antunes tem de sair da Bolsa.
A família é dona do Coliseu de Lisboa desde o tempo do seu bisavô. Foi lá que começou a trabalhar aos 12 anos. Não quis ser médico, foi yuppie, sócio do genro de Cavaco Silva e entrou na polémica loja maçónica Mozart.
Desde os seis anos que guarda uma bandeira de cetim do PPD-PSD e fez toda a sua vida adulta dentro do partido que há muito não esconde ambicionar liderar. Esteve no centro de polémicas em torno da troika, da maçonaria e de viagens ao Euro2014. Quer levar o partido para os anos de glória do cavaquismo.
A SÁBADO instituiu-se como uma ameaça permanente aos corruptos e a todos os que se dedicam ao compadrio, à gatunagem e ao nepotismo, impedindo-os de viverem na santa paz das suas mentiras e intenções ocultas.
Numa altura em que a estação já esteve mais longe da SIC, José Eduardo Moniz é a aposta de Mário Ferreira para recuperar a liderança perdida há três anos. Cristina Ferreira vê o seu poder diminuído e terá de responder ao novo diretor-geral – que foi preparando o regresso, em segredo, ao longo dos últimos meses.
Aberto em março de 2019, o processo contra o empresário Bernardo Moniz da Maia só conheceu um impulso em julho de 2021 e foi bater à porta do processo de Luís Filipe Vieira.
O dar de frosques do senhor Rendeiro com 19 anos de prisão efectiva no bucho é como uma fuga de gás: desagradável, dispendioso e mais habitual do que gostaríamos de admitir.
O homem que cruza política e media ao mais alto nível publica mil páginas de "Memórias" nas quais defende o legado e não perdoa os inimigos: políticos, jornalistas, empresários e estrelas de TV.
O antigo ministro da Economia não chegou, que se saiba, ao ponto de Rodrigo Rato, o ministro do PP espanhol que montou uma máquina de roubar o erário público espanhol. Pinho limitou-se a receber uma avença do amigo e patrão Ricardo Salgado. E mais uns agradecimentos em espécie da EDP pelas rendas que o seu Ministério lhe deu.
Empresário contesta as conclusões do relatório da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.