O antigo ministro da Economia não chegou, que se saiba, ao ponto de Rodrigo Rato, o ministro do PP espanhol que montou uma máquina de roubar o erário público espanhol. Pinho limitou-se a receber uma avença do amigo e patrão Ricardo Salgado. E mais uns agradecimentos em espécie da EDP pelas rendas que o seu Ministério lhe deu.
Manuel Pinho fez-nos o favor de lembrar que existe. Nada melhor para fazer uma viagem ao tempo do Portugal Alzheimer SA – com todo o respeito pelos que padecem desta doença –, imortalizado agora pelo seu amigo Ricardo Salgado, que se apresenta como um velhinho sem memória, de raciocínio lento e ouvido duro. A vida é implacável com pobres e ricos, ainda que as mazelas cheguem mais tarde a estes, sempre protegidos pelos cuidados de saúde que o dinheiro pode pagar. Mas, enfim, fiquemo-nos em Pinho, o homem que abriu uma página na Internet para se defender, qual Dreyffus dos tempos modernos e que, seguindo as pisadas do seu outro amigo Sócrates, um injustiçado que escreve e publica como se não houvesse amanhã, exibindo os seus conhecimentos mais recentes de Filosofia e Direito, vai também publicar um livro. E o que diz Pinho? Simples, diz o que todas as pessoas de fortuna e influência que se encontram debaixo da alçada da justiça: que empobreceram na política, que a sua vida acabou (Pinho diz estar confinado há nove anos), que estão a ser difamados.
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Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão.
Quem rasga as vestes pelo perigo que o Chega possa representar para o regime não pode colocar-se na mesma posição e tentar, do outro lado, subverter o amado regime para travar o Chega.
O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.