
Na linha da frente da Ucrânia fala-se português
O apartamento de Diego, a 15 km da frente de guerra, é básico: o “roupeiro” é uma mochila e a “despensa” onde guarda latas de conserva e outros mantimentos é uma caixa de morteiros.
O apartamento de Diego, a 15 km da frente de guerra, é básico: o “roupeiro” é uma mochila e a “despensa” onde guarda latas de conserva e outros mantimentos é uma caixa de morteiros.
As primeiras bombas do ELP, a guerra da unicidade sindical, os casos Renascença e República na comunicação social, 400 MRPP's presos pelo Copcon: a violência estalou de vez e abriu alas para o que aí vinha.
Teme que haja quem pense que quis “vilipendiar o Marcelino da Mata”, ou “glorificá-lo”, mas garante que não teve intenção de fazer nem uma coisa nem outra. O debate do “bom” e do “mau” é “infantilizado”.
“Criminoso” ou “corajoso”? Os abusos e a eficácia criaram duas barricadas no debate. “Um Rambo” que “excedeu tudo”, diz Vasco Lourenço.
Foi o mais condecorado militar português, lutou durante toda a Guerra Colonial. Quando morreu, nasceu outra guerra, pela narrativa sobre quem foi e o que representa. Um novo livro de Nuno Gonçalo Poças, de que a SÁBADO faz a pré-publicação, ajuda a percebê-lo: à sua coragem e aos seus abusos.
Esta é uma capa que não queríamos fazer: o regresso da guerra à Europa. Trazemos-lhe ainda a história de Marcelino da Mata (herói ou vilão da guerra colonial?) e contamos-lhe a luta que oito antigos trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo travam há já oito anos.
O deputado André Ventura já teve a sua imunidade parlamentar levantada anteriormente.
Eutanásia, touradas e futebol são os temas que levam a mensagens mais inflamadas e até a ameaças de morte. Um pequeno grupo de deputados assume que as recebe nas redes sociais ou no email institucional.
A discussão em torno do legado de Otelo Saraiva de Carvalho desenterrou velhos fantasmas e mostra que há trabalho de casa a fazer na democracia. É tempo de passar da poesia à prosa.
O regresso de Marilynne Robinson e a chegada a Portugal do romance mais traduzido e premiado de Eduardo Halfon são só duas das boas notícias que temos para lhe dar.
Na história da violência política do século XX não há mãos limpas. Usar a história para este apelo às armas e à mobilização é sempre retorquível, mas cria uma terra queimada que é, aliás, o seu objectivo.
O que é preciso saber sobre um morticínio em curso, largamente falado em português com várias pronúncias, que alguns negam ser uma guerra
Já repararam como nas últimas discussões, seja sobre o passado colonial, sobre a pandemia, sobre o Estado, sobre o Governo, sobre a escola, das duas tribos uma está na ofensiva e outra na defensiva?
Buscas sem mandados, colocar os reclusos em isolamento durante meses, sem direito a advogados ou visitas. Relatório digitalizado pela Presidência da República revela abusos e injustiças do Copcon.
O debate sobre a guerra colonial não deve ser feito pela manipulação ideológica da esquerda ou da direita. Deve ser feito com mais rigor e menos subjetividade. Deve ser um debate de reconciliação entre portugueses, não de ódio e vingança
A questão surgiu depois do voto de pesar pela morte de Marcelino da Mata e da sugestão de que o Padrão dos Descobrimentos deveria ter sido destruído. Agora a polémica centra-se nas pinturas do Salão Nobre da AR.