Dicionário eleitoral
Na queda do Governo, a IL é o único partido que tem as mãos limpas. Talvez por ter intuído que as dúvidas legítimas sobre a actividade empresarial de Montenegro não justificavam nova crise e novas eleições no espaço de um ano.
Na queda do Governo, a IL é o único partido que tem as mãos limpas. Talvez por ter intuído que as dúvidas legítimas sobre a actividade empresarial de Montenegro não justificavam nova crise e novas eleições no espaço de um ano.
Desde 2020, há uma nova expressão no dicionário gastronómico português: frango desossado. Fomos à procura das marcas que o projetaram.
O problema não era a nossa miúda, o avô extremoso e a fruta que teima em vir rodeada de casca por todos os lados.
O processo Tutti Frutti mostra um pouco do albergue espanhol em que PS e PSD transformaram câmaras, como a de Lisboa. Mostra uma certa visão da política, que predomina em alguns setores dos partidos do poder, e que viola o princípio da igualdade.
Estamos perante uma crise mais ampla de confiança dos cidadãos nas instituições do estado de direito democrático, não um problema e uma crise de confiança específica no Ministério Público.
Tribunal abriu processo contra a mulher do chefe de governo espanhol após denúncias de alegado tráfico de influências e corrupção. Decisão é anunciada segunda-feira.
Há muita confusão entre liberdade e democracia. A liberdade nasceu na tarde e dura intacta até hoje. Não penso que a liberdade esteja hoje diminuída, mas já não se passa o mesmo com a democracia.
No caso das polémicas sobre o Ministério Público e o papel da magistratura, pode dizer-se que não há sistemas de justiça perfeitos, mas que se podem criar modelos menos maus. E aperfeiçoáveis.
Por aquilo que se sabe até agora, nos processos da câmara, Fernando Medina pode, eventualmente, nunca vir a ser constituído arguido, quanto mais pronunciado e julgado. Coisa diferente poderá ser a situação de outros membros do Governo, mas também de dirigentes do PSD.
A corrupção, a prepotência e a impunidade tornaram-se estruturantes do exercício do poder em Portugal. E António Costa é o príncipe desta podridão.
A raiz do mal é mais o que a Itália é hoje, uma economia altamente endividada e um país subsidiado, viciado em fundos comunitários, sem capacidade de enfrentar os problemas de segurança. Sem soluções para uma vaga continuada de quase 1 milhão de imigrantes, deixando crescer a xenofobia.
A pandemia foi tanto um acelerador como um travão. Se por um lado antecipou modelos de trabalho e relações profissionais que estavam previstos e cuja implementação se arrastava, por outro radicalizou essas mesmas relações, obrigando alguns a parar para pensar.
Na história da violência política do século XX não há mãos limpas. Usar a história para este apelo às armas e à mobilização é sempre retorquível, mas cria uma terra queimada que é, aliás, o seu objectivo.
A organização denunciou a crescente repressão da liberdade de imprensa na Argélia, depois de o regime ter sancionado o diário local Al-Watan por publicar informações sobre um presumível caso de corrupção.
"O foco de infeção foi detetado na secção onde os trabalhadores estão a laborar a menos de um metro de distância", ainda que usem todos máscara.
Carla Pinto, 36 anos, que trabalha nos Cuidados Intensivos do Hospital de Braga com doentes Covid-19, diz que a pandemia evidencia o melhor, mas também o pior das pessoas.