JD Vance considera insultuosa lei israelita que aprova anexações na Cisjordânia
A lei foi aprovada no parlamento e aplaudida por ministros do executivo de Netanyahu.
A lei foi aprovada no parlamento e aplaudida por ministros do executivo de Netanyahu.
Falar de "Paz no Médio Oriente" é arriscado. Mas o acordo de cessar-fogo celebrado no Egito foi a melhor notícia desde 7 de outubro de 2023. Desarmar o Hamas e concretizar a saída das IDF de Gaza serão os maiores desafios. Da Ucrânia vêm exemplos de heroísmo e resistência. Em França cresce o fantasma da ingovernabilidade.
O historiador judeu-árabe defende a ideia de um estado com direitos iguais para todos. Reconhece o direito de Israel, mas acusa Netanyahu de genocídio. E diz que não apoia o Hamas
A primeira fase do plano de Trump está (quase) concluída, mas subsistem questões quanto aos próximos passos para a pacificação duradoura da região.
Mais de vinte líderes mundiais estão reunidos no Egito para apoiar o cessar-fogo alcançado em Gaza, encontrar uma forma de terminar a guerra e desenvolver uma visão de longo prazo para a reconstrução do enclave.
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
Basem Naim, um alto responsável do Hamas, elogiou o papel do presidente norte-americano, Donald Trump, nas negociações que levaram ao cessar-fogo entre Israel e o grupo palestiniano. Naim afirmou que o acordo só foi possível graças à “interferência pessoal” de Trump e reiterou que o Hamas não se desarmará sem garantias para a criação de um Estado palestiniano soberano.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que a primeira fase do plano de paz para a Faixa de Gaza foi aceite pelo Hamas, que vai libertar os reféns, e por Israel, que deve retirar as forças para uma zona demarcada.
"TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retirará as suas tropas para uma linha acordada", publicou Trump na rede Truth Social.
Ninguém sabe se o plano de Trump trará a “paz eterna” ao Médio Oriente. Mas, no meio das ruínas, é a única manifestação de realismo a brotar de uma cabeça reinante.
Presidente dos EUA agradeceu ainda a Israel o anúncio da cessação dos ataques aéreos no território.
Um dos líderes do grupo extremista explicou que a resposta do Hamas "não será adiada" e terá em conta os interesses dos palestinianos e as questões estratégicas e políticas.
Um arremedo de estado num território em guerra cada vez mais exíguo e retalhado, com populações em fuga ou obrigadas a deslocação forçada, sem instituições capazes de assegurar em permanência funções administrativas básicas: esta é a realidade no terreno.
O modo como Portugal irá, daqui em diante, traduzir na prática este reconhecimento definirá se este foi um gesto de coragem ou de cobardia.
Em Israel o plano ainda não conseguiu gerar consensos, com o ministro das Finanças considerou que o plano se trata de um “fracasso diplomático retumbante”: “Os nossos filhos serão forçados a lutar em Gaza novamente”.
A "Comissão para a Paz" é o comité internacional que será responsável pela liderança da Faixa de Gaza, segundo o plano apresentado pelo presidente dos EUA.