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Presidente do Egito considera proposta de Trump para o Médio Oriente a “última chance” para a paz na região

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 13 de outubro de 2025 às 18:47
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Mais de vinte líderes mundiais estão reunidos no Egito para apoiar o cessar-fogo alcançado em Gaza, encontrar uma forma de terminar a guerra e desenvolver uma visão de longo prazo para a reconstrução do enclave.

O presidente egípcio considerou esta segunda-feira que a proposta do presidente dos Estados Unidos para o Médio Oriente é a “última chance” para a paz na região e reiterou o apelo pela solução de dois Estados. Além disso Abdel Fattah El-Sissi reforçou que os palestinianos têm direito a viver no Estado independente.  

Abdel Fattah El-Sissi e Trump discutem paz no Médio Oriente em 2020
Abdel Fattah El-Sissi e Trump discutem paz no Médio Oriente em 2020 Abdel Fattah El-Sissi

O Egito está a receber uma cimeira com o objetivo de apoiar o cessar-fogo alcançado em Gaza, encontrar uma forma de terminar a guerra entre Israel e o Hamas e desenvolver uma visão de longo prazo para a reconstrução do enclave. 

Mais de vinte líderes mundiais estão reunidos no Egito, incluindo o rei Abdullah da Jordânia, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o emir Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani do Catar, o presidente francês Emanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o presidente dos Estados Unidos Donald Trump.  

O plano de Trump prevê a possibilidade de existir um Estado palestiniano, mas só depois de um longo período de transição em Gaza e uma reformulação da Autoridade Palestiniana, autoridade reconhecida internacionalmente que lidera os territórios da Cisjordânia. Ainda assim Benjamin Netanyahu tem sido bastante claro quanto à sua oposição à autodeterminação da Palestina.   

Israel e o Hamas foram pressionados pela comunidade internacional para concordarem com a primeira fase do plano de Trump para a paz e a região está a viver uma trégua desde sexta-feira, enquanto nesta segunda os reféns israelitas começaram a ser libertados. Ainda assim existem grandes dúvidas sobre os próximos passos, o que aumenta o risco de os confrontos recomeçarem.  

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