Manifesto por um novo patriotismo
Estou farto que passem por patriotas aqueles que desfazem e desprezam tudo o que fizemos, tudo o que alcançámos e, sobretudo, tudo o que de nos livrámos – a miséria, a ignorância, o colonialismo.
Estou farto que passem por patriotas aqueles que desfazem e desprezam tudo o que fizemos, tudo o que alcançámos e, sobretudo, tudo o que de nos livrámos – a miséria, a ignorância, o colonialismo.
Vamos imaginar o impossível: Marques Mendes é eleito e a Espanha, que deixou de ser nuestra hermana, a toda a hora e minuto, durante décadas, apregoou que de Portugal não restará, sequer, uma pedra. Seria abuso atacar a Espanha? Seria?
Depois de ler a "A Máquina do Estado", de Joseph Heath, nunca mais vais focar a sua atenção apenas em políticos e comentadores, resultados e promessas eleitorais e políticas e decisões públicas.
A newsletter de quinta-feira
Resultados eleitorais mostram dissonância com avaliações dadas pelos comentadores nas televisões. Especialistas em comunicação (e um comentador) explicam o que se passou.
Esta campanha é particularmente eficaz no PS, que parece ter aceitado todas os seus termos e consequências. Ou seja, um PS fragilizado procura a sua redenção na rendição.
De repente, Portugal está cheio de reformistas a querer salvar a democracia. Mas o mal já está feito.
Crítico do atual estado da comunicação social, quando foi jornalista o eurodeputado revelou relações muito próximas com dois ex-deputados do PSD. Numa escuta ouvida pela Judiciária, um deles até lhe vislumbrou um cargo: ministro da Propaganda.
A campanha da AD foi contra o PS e assentou no passado – os cartazes eleitorais são dominados pelo passado, “reduzimos”, “fizemos”, “criámos”, “aumentámos”, “regulámos” –, os do PS pelo futuro, o que vamos fazer.
Em entrevista à CNN, o presidente do Chega falou sobre a campanha eleitoral, marcada pelos dois episódios de refluxo esofágico, sobre como o seu partido terá ultrapassado o PS e no que consiste o "governo alternativo" que diz querer criar.
O governo espanhol posicionou-se mais uma vez contra a guerra em Gaza ao aprovar um projeto de lei que proíbe a compra e venda de armas e outro material militar a Israel.
Os partidos vão custar-nos mais de 26 milhões por ano. O que recebemos em troca desta pequena fortuna?
Enquanto Ventura elegeu os seus próprios assessores (um deles celebrou a morte de Odair Moniz), o partido moveu militantes-adeptos de cachecóis na mão, hostis a jornalistas e rivais políticos.
Enganaram-se aqueles que, com miopia elitista, política ou jornalística, pensaram que Ventura era como um cometa – chega, brilha e desaparece. Fica uma lição: foi um erro crasso subestimar politicamente André Ventura.
"Não podemos permitir duplos 'standards'", disse Sánchez, num discurso num evento em Madrid em que realçou que "ninguém levou as mãos à cabeça" quando a Rússia foi excluída de competições desportivas internacionais ou de iniciativas como a Eurovisão.
A carta, dirigida à chefe da delegação espanhola, Ana María Bordas, recorda à RTVE que as regras da Eurovisão "proíbem as declarações políticas que podem comprometer a neutralidade do concurso".