O Irão na via do martírio
A aceitação do princípio de «guerra preventiva» e a violação impune, à semelhança do que ocorre na Ucrânia, da interdição de ataque a instalações nucleares civis, é, desde já, uma das mais perigosas consequências da guerra.
A aceitação do princípio de «guerra preventiva» e a violação impune, à semelhança do que ocorre na Ucrânia, da interdição de ataque a instalações nucleares civis, é, desde já, uma das mais perigosas consequências da guerra.
Em meados deste ano, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados dizia-nos que o número de pessoas deslocadas à força rondava os 123 milhões; em 2023 cerca de 612 milhões de mulheres e raparigas viviam a menos de 50 quilómetros de pelo menos um dos 170 conflitos armados.
Importa ter sempre presente uma condição profundamente humana e pelas pessoas partilhada, o viés do sobrevivente. Ou seja, a nossa tendência para, instintivamente, distorcermos a realidade e darmos mais atenção e considerarmos mais as excepções do que a grande maioria das pessoas que não chegam a essas posições, "desaparecendo" (não sobrevivendo) no caminho.
A Rússia não está derrotada, mas a Ucrânia tem sido até hoje vitoriosa, o que significa que ninguém sabe o que vai acontecer, e que consequências da guerra vão moldar o mundo pós-Ucrânia. Mas a guerra é um caso típico de um ponto sem retorno.
Quando olhamos para os grandes poluidores mundiais, vemos que a Índia, a Rússia, o Irão ou a Arábia Saudita não têm sido visitados pelo zelo ambiental. Não seria de enviar alguns activistas para lá, sob o alto patrocínio dos caldos Knorr?
Quando alguém decide atirar sopa de tomate sobre um quadro de Van Gogh, isso é um acto de vandalismo absurdo, mas é também um sinal que é preciso saber ler.
Se o aborto fosse um caso “óbvio” e sem dramas, a bibliografia sobre o assunto não seria extensa e variada. Falar do aborto é falar de um dos temas éticos mais complexos da nossa civilização. Não é um concurso de decibéis, só para ver quem grita mais alto.
Deputada não inscrita, ex-PAN, anunciou a retirada da vida política ativa, desmentindo rumores de uma alegada entrada numa lista de um partido de esquerda.
Ao impor um modelo único de etnografia, Ramada Curto incorre no anacronismo paternalista de quem pretende disciplinar os usos da ciência.
Alcindo "não se constrói como um close up de 17 jovens neonazis, mas como um grande plano sobre Portugal". Este foi o filme que Miguel Dores, os colaboradores mais próximos (Filipe Casimiro, operador de câmara, e Beatriz Carvalho, psicóloga do ISPA) e a produtora Maus da Fita realizaram. Diogo Ramada Curto (DRC), a avaliar pelos textos que escreveu no Contacto viu outra coisa.
É o primeiro político árabe, em Israel, a ingressar no governo. Mansour Abbas assumiu o cargo de vice-ministro para os assuntos árabes no gabinete do primeiro-ministro Naftali Bennet.
Tal como noutros problemas sociais complexos, esta situação não exige uma resposta, mas múltiplas respostas, ou o envolvimento de uma entidade ou organização, mas de múltiplas entidades e organizações.
A única forma de não transformar a tragédia da História em farsa é aceitar que as feridas da guerra e do processo revolucionário continuam abertas no campo de batalha que é a psique individual e colectiva de duas gerações de portugueses.
A transparência não pode reduzir-se a um depósito de informação ilegível, ingerível ou não tratável, como a publicação de PDF fotografados.
No mundo radicalizado que hoje se vive, a classificação da actual situação política em Portugal seria a de uma “democracia iliberal”, com o socialismo e a social-democracia exercendo o poder sem limites, com o estatismo crescente a limitar e a pôr em causa as liberdades dos cidadãos
O sexismo, assédio, racismo e os ataques à saúde mental são grandes problemas da restauração, mas há quem esteja disposto a discuti-los e lutar contra eles. Todos ao mesmo tempo.