O mega-hipergiga acontecimento de 2022 é a guerra da Ucrânia
A Rússia não está derrotada, mas a Ucrânia tem sido até hoje vitoriosa, o que significa que ninguém sabe o que vai acontecer, e que consequências da guerra vão moldar o mundo pós-Ucrânia. Mas a guerra é um caso típico de um ponto sem retorno.
Na Europa deram-se muitos conflitos desde 1945, dos quais, até 2022, os mais sangrentos e graves foram as várias “guerras” na antiga Jugoslávia. Houve muitos outros conflitos, a começar por Chipre, mas estendendo-se a confrontos localizados com enorme violência, como é o caso da Irlanda com o IRA e de Espanha com a ETA, e importantes acções terroristas em particular na Itália, e na Alemanha. Mas nada parecido com a guerra na Ucrânia, uma guerra que é local, mas é igualmente global, é convencional, mas aproximou-se como nunca tinha acontecido desde 1962, da confrontação nuclear. Embora as partes sejam a Federação Russa e a Ucrânia, na verdade é a NATO, a Europa e os EUA, que estão envolvidos na guerra. A guerra começou por uma invasão de um país por outro, sem qualquer motivo grave que o justificasse, continuou com várias vicissitudes militares para os invasores, levou a uma declaração de anexação de vários territórios do país invadido, num processo imperial sem precedentes desde a II Guerra Mundial. E a guerra está em curso, continua, sem perspectivas de poder acabar por negociação, porque é da natureza desta guerra só poder acabar com um vencedor e um vencido.
O mega-hipergiga acontecimento de 2022 é a guerra da Ucrânia
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Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?