Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
09 de maio de 2021 às 10:00

Guerra colonial

A única forma de não transformar a tragédia da História em farsa é aceitar que as feridas da guerra e do processo revolucionário continuam abertas no campo de batalha que é a psique individual e colectiva de duas gerações de portugueses.

A guerra colonial mais importante é a que continua a ser travada no nosso cérebro. Nasci em Maio de 1968 (há gente para tudo), quase não me recordo do 25 de Abril de 1974 e tinha 7 anos quando terminou o grande fluxo de meio milhão de retornados das ex-colónias.

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