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O Vaticano explicou que a responsável pelo palco é a autarquia de Lisboa. O palco que vai receber o Papa vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara Municipal de Lisboa.
O Vaticano disse não ter participado na decisão da construção do altar-palco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no qual o Papa Francisco vai celebrar a última missa do evento.
REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Em declarações aositeACI Prensa, o assessor do Vaticano, Matteo Bruni, explicou que "a organização do evento é de responsabilidade local" e que as decisões sobre os custos recaem sobre a autarquia da cidade que recebe o evento, ou seja, Lisboa. Esta terça-feira, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas, afirmou que as especificações do palco foram definidas em reuniões entre a autarquia, a organização da JMJ e o Vaticano.
Em conferência de imprensa ontem, o presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude 2023, o bispo Américo Aguiar, admitiu que o custo do altar-palco "é um número que magoa" e assegurou que vai tentar perceber a razão do valor e tentar "corrigir o caminho".
A Câmara de Lisboa justificou na quarta-feira o investimento no altar-palco com as necessidades do evento e as características do terreno, sublinhando que a estrutura poderá receber duas mil pessoas, metade dos quais bispos, e continuará depois a ser utilizada para outros eventos. O bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, coordenador do evento em Lisboa, disse na quarta-feira, em conferência de imprensa que "não sabia nem tinha que saber" do custo da obra, rejeitando que resulte de qualquer imposição por parte da igreja portuguesa, que apresentou requisitos que eram "sugestões" e não "imposições".
Esta quinta-feira, Moedas saiu em defesa dos custos pela vontade de "fazer o melhor possível" para o evento. "É um momento tão único, tão importante para Lisboa. Estou muito bem com a minha consciência. Todos os eventos da JMJ transformaram sociedades. Eu quero que a JMJ transforme em Lisboa", referiu.
A obra de construção do altar-palco onde o Papa Francisco vai celebrar a missa final vai custar 4,2 milhões de euros (ao qual se acresce o valor do IVA) à Câmara de Lisboa, numa empreitada atribuída por ajuste direto à Mota-Engil. A este valor somam-se "1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura". Na quarta-feira, a Fundação JMJ comprometeu-se a divulgar, ao longo do projeto, "os custos e os investimentos" do "acontecimento inédito para o país" que "são da sua responsabilidade".
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