O presidente norte-americano regressou à Truth Social com duras críticas a Zelensky, insinuando que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.
O presidente norte-americano chamou "ditador sem eleições" a Volodymyr Zelensky, depois de este ter dito que Donald Trump vivia numa "bolha de desinformação". Esta troca de acusações surge na semana em que os EUA anunciaram e começaram as conversações de paz com a Rússia.
"Um ditador sem eleições, é melhor que Zelensky se mexa rápido ou não terá um país", escreveu Trump na sua rede social Truth Social.
O presidente da Ucrânia apelou à administração Trump, esta quarta-feira, que respeitasse a verdade e evitasse a desinformação ao discutir a guerra que começou com a invasão russa do seu país.
"Gostaria de ter mais verdade com a equipa de Trump", disse Zelensky, numa das suas críticas à administração norte-americana, que terça-feira iniciou as negociações de paz com a Rússia. Foi então que disse que Donald Trump estava a "viver num espaço de desinformação" e num "círculo de desinformação".
Esta resposta vem depois de uma série de declarações acusatórias partilhadas pelo presidente norte-americano na terça-feira. Sobre a liderança da Ucrânia e o conflito com a Rússia disse que Zelensky "nunca deveria ter iniciado" a guerra, e concordou com a exigência russa de que a Ucrânia deveria realizar eleições antes de algumas etapas de negociação.
As eleições foram suspensas sob lei marcial após a invasão da Rússia em fevereiro de 2022, e deveriam ter acontecido em 2023. As últimas foram realizadas em 2019, três anos antes do início do conflito.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.
Compensa viver em Democracia e em sociedades organizadas segundo o modelo do Estado de Direito.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
