O presidente ucraniano deverá visitar a Arábia Saudita na quarta-feira, um dia depois da reunião entre norte-americanos e russos.
Arrancaram esta terça-feira as conversações entre altos funcionários norte-americanos e russos para reavivar as relações entre os dois países. As conversações decorrem na Arábia Saudita e é a primeira vez uqe acontece um encontro como este desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022. A Ucrânia, que assinala no sábado três anos em guerra na sequência de uma invasão russa, teme ficar fora as negociações entre Washington e Moscovo.
Do lado norte-americano participam o secretário de Estado, Marco Rubio, que chegou a Riade na segunda-feira para conversações com o príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman, bem como o conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente dos Estados Unidos, Mike Waltz, e o enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff. A Rússia está representada pelo chefe da diplomacia, Sergei Lavrov, e por Yuri Ushakov, conselheiro diplomático de Vladimir Putin.
Entretanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que se encontra na Turquia é esperado na Arábia Saudita na quarta-feira, um dia depois da reunião entre norte-americanos e russos. Zelensky reiterou na segunda-feira que Kiev não vai reconhecer qualquer acordo alcançado sem a Ucrânia e lamentou não ter sido informado antecipadamente das conversações de Riade.
"É uma visita oficial que estava planeada há muito tempo", garantiu o porta-voz Serguiy Nykyforov, sem adiantar mais pormenores. Zelensky, que aterrou no domingo nos Emirados Árabes Unidos, afirmou tratar-se de uma visita para discutir "um grande programa humanitário".
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.
Compensa viver em Democracia e em sociedades organizadas segundo o modelo do Estado de Direito.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
