"Se for sobre a paz na Ucrânia e quiser realmente que eu deixe o meu cargo, estou pronto para fazê-lo anunciou.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou este domingo estar disposto a renunciar à presidência, se isso significar a paz na Ucrânia. As declarações surgiram durante uma conferência de imprensa.
"Se for sobre a paz na Ucrânia e quiser realmente que eu deixe o meu cargo, estou pronto para fazê-lo", começou por anunciar.
E acrescentou: "Estou focado na segurança da Ucrânia hoje, não daqui a 20 anos. Não planeio estar no poder por décadas. Esse é o meu objetivo e o meu sonho."
Durante a conferência de imprensa, Zelensky brincou ainda com a situação ao dizer que poderia trocar a sua saída da presidência pela entrada do país na NATO. "Em segundo lugar, posso trocá-lo pela [adesão à] NATO, se houver tal oportunidade."
O presidente ucraniano confessou também que gostaria de ver o seu homólogo dos EUA, Donald Trump, como um parceiro da Ucrânia e mais do que um simples mediador entre Kiev e Moscovo.
Sobre a questão dos minerais ucranianos, o chefe de gabinete do presidente ucraniano afirmou que o país permanecerá em negociações com os EUA e acrescentou que ainda hoje iria entrar em contacto com o lado americano.
"Continuamos o diálogo com os nossos parceiros. Ninguém recusou nada, estamos a conduzir um processo de trabalho nomal", disse Andriy Yermak.
Já Zelensky confirmou que as negociações com os EUA estão a avançar e considerou que "está tudo bem". Ao mesmo tempo, recusou reconhecer que a Ucrânia deve 500 mil milhões de dólares (€477 mil milhões) aos EUA, pela ajuda que Washinbgton forneceu a Kiev - valor este que é frequentemente citado por Trump.
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A transparência salarial visa combater a desigualdade remuneratória entre homens e mulheres.
António Ramalho Eanes, general e Presidente da República, com a sua assinalável sabedoria e enorme bom-senso, disse que essa é uma data que deve ser assinalada e recordada, mas não comemorada.
