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"Votar é seguro". Todos os líderes dos partidos já votaram

Diogo Camilo
Diogo Camilo 30 de janeiro de 2022 às 12:44
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Depois de António Costa e Rui Tavares terem exercido o seu direito de voto em mobilidade, os líderes de PSD, BE, CDU, CDS, PAN e IL já votaram esta manhã. André Ventura votou ao início da tarde.

Mais de 10 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são este domingo chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo. De todos os líderes partidários, apenas André Ventura ainda não exerceu o seu direito de voto durante a manhã. Já no domingo passado, António Costa, no Porto, e Rui Tavares, em Lisboa, aproveitaram para votar em mobilidade e defender o voto antecipado como uma opção no próprio dia das eleições, como forma de combater a abstenção. 

O primeiro a votar neste dia 30 foi o João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, no Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, em Lisboa, pouco depois das 9h. "É um direito importantíssimo. Espero que todos possam votar", disse o líder da Iniciativa Liberal, acrescentando que "há condições em segurança para votar, até para quem está confinado".

Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022 Lusa
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Logo após surgiu Catarina Martins, em Vila Nova de Gaia, para votar na Escola Almeida Garrett. "Venham votar. Quem está isolado venha votar, porque esse direito foi reconhecido. Votar é seguro, foram montados circuitos para que seja seguro. Votar é seguro", disse, lembrando que mesmo quem está em isolamento pode votar: "Ninguém deve ficar em casa."

António Costa voto antecipado
Rui Tavares voto antecipado
António Costa voto antecipado
Rui Tavares voto antecipado

Em Lisboa, no Lumiar, Francisco Rodrigues dos Santos apelou ao voto "com razão e coração", para "não permitir que outros decidam por si". Para o resto do dia, o líder do CDS-PP tem planeada uma ida à missa com a família e acrescentando que é nas noites de eleições que os políticos são "postos à prova".

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Inês Sousa Real, líder do PAN também votou em Lisboa e optou por usar uma máscara de pano, contrariando as indicações da Direção-Geral de Saúde e da Comissão Nacional de Eleições. Aos jornalistas, disse que estas erão tão seguras como as cirúrgicas e as FFP2 e mais apropriadas à "crise ecológica" atual.

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Jerónimo de Sousa foi o líder seguinte a votar: o líder do PCP exerceu o seu direito em Loures, após uma longa fila em Santa Iria da Azóia, e defendeu que votar é um "ato seguro".

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Rui Rio foi o mais recente dos líderes partidários a votar. No Porto, aquele que poderá vir a tornar-se primeiro-ministro este domingo. "Fizemos tudo o que tínhamos a fazer", disse, demonstrando estar "tranquilo" com os resultados eleitorais que serão conhecidos esta noite. O líder do PSD deixou ainda uma mensagem de segurança para quem tenha dúvidas em ir votar: "Mais seguro não me podia sentir. Só tinha duas pessoas à minha frente. Queria fazer um apelo para que as pessoas votem. Para o País é bom se votarem muitos."

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O último líder partidário com representação parlamentar a votar foi André Ventura. O presidente do Chega disse que votar é um "perigo e um risco", mas que espera que haja mais pessoas a votar. "Sinto que esta campanha foi mobilizadora e que as pessoas estão interessadas em dar uma palavra sobre o futuro. Sinto que vai haver menos abstenção", disse.

Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022
Eleições Legislativas 2022

De resto, todas as assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 8h em Portugal continental e na Madeira, sem registo de incidentes, com as urnas a abrirem e fecharem uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

Concorrem às eleições legislativas antecipadas 21 forças políticas, o mesmo número do que em 2019, mas apenas 13 concorrem em todos os círculos eleitorais No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional. Podem votar para as eleições antecipadas deste domingo 10.820.337 eleitores, mais 9.808 do que nas anteriores legislativas, em 2019.

Em 2019, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 51,43%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.

Para garantir a segurança sanitária do ato eleitoral e de todos os envolvidos, a Administração Eleitoral tomou várias medidas, "como a redução do número de eleitores inscritos por cada secção de voto para 750, e distribuiu mais de 100 toneladas de material sanitário pelas 308 câmaras municipais entre máscaras FP2 e cirúrgicas (25 por cada secção de voto), álcool gel (seis embalagens por cada secção de voto), batas, luvas e viseiras".

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