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O presidente da Câmara de Lisboa afastou a hipótese de um atentado, defendeu que "devia ter havido" um relatório referente ao descarrilamento de 2018 e diz que quem se demite é cobarde.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, reafirmou esta segunda-feira em entrevista à CMTV que será lançado "um novo sistema de segurança", depois de o acidente que aconteceu com o Elevador da Glória. "Vamos lançar uma comissão para poder lançar um novo sistema se segurança".
Carlos Moedas anuncia novo sistema de segurança após acidente no Elevador da GlóriaCMTV
Segundo Carlos Moedas, haverá uma "equipa com os melhores profissionais" para assegurar a implementação deste novo sistema de segurança. Além disso, acrescenta que o ascensor só voltará a funcionar quando for implementada uma nova tecnologia. "Tem de haver uma nova tecnologia", defende.
Questionado se em causa poderia estar algum atentado, disse não ter "nenhuma informação sobre isso". E acrescentou: "Teorias da conspiração neste momento são terríveis."
Já sobre o descarrilamento, que ocorreu em 2018 também no Elevador da Glória, respondeu que não estava a par deste acidente e que tomou conhecimento do mesmo "pelas notícias". "Não havia nenhum relatório, (...) [mas] devia ter havido e devia ter medidas para o futuro."
Carlos Moedas assumiu ainda "as responsabilidades" por este acidente. Afastou para já a sua demissão, mas disse que a mesma continua em cima da mesa caso se comprove que houve responsabilidades políticas. "Se for provado que o presidente da câmara tinha conhecimento ou não investiu na Carris eu demito-me".
Ainda no tema da demissão considerou que "quem se demite é um ato de cobardia". Lembrou que "a manutenção estava feita" no dia em que se deu o descarrilamento. "Era feita duas vezes por dia a olho nu." E afirmou que o seu objetivo agora "é chegar à verdade".
O social-democrata avançou também que ainda "temos uma pessoa em situação muito grave" internada no hospital e disse que no dia do acidente se dirigiu até ao Hospital de São José. "Haviam muitos ortopedistas e os que estavam de férias vieram de férias." E classificou André Marques, uma das vítimas deste trágico acidente, como o "herói da história". "Ele fez tudo o que podia."
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar