Ex-militar português da Polícia do Exército rumou à Ucrânia para combater os invasores russos. Dois anos depois, dá à SÁBADO o seu testemunho de guerra - e como é estar a 20 metros do inimigo.
Um ex-polícia do exército português está há quase dois anos a combater na Ucrânia. João decidiu juntar-se às forças armadas ucranianas poucas semanas após a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022 e aceitou agora dar uma entrevista exclusiva ao Investigação SÁBADO para contar como se voluntariou para combater os russos e relatar os dias dramáticos vividos na frente de batalha.
Depois de chegar à Ucrânia, João juntou-se primeiro à Legião Estrangeira e depois ao Exército ucraniano. E foi em Zaitsev, na região de Bakhmut, que esteve cara a cara com a morte numa batalha que deixou um impressionante rasto de destruição e marcas que nunca vai esquecer.
João está atualmente integrado na brigada Azov que tem sido identificada pela propaganda russa como uma unidade neonazi. O ex-militar português nega essa associação e desafia quem duvida dele a viajar para a Ucrânia. Promete continuar a lutar enquanto se sentir útil e diz que combate para proteger os ucranianos, mas também Portugal e os portugueses.
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