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Ucrânia: Português prepara-se para a frente de guerra

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 24 de julho de 2024 às 23:00

Trocou a vida de nadador salvador em Mafra para defender a Ucrânia. Foi recrutado no hostel pelo partido de direita radical local e juntou-se às forças de Zelensky.

O despertador de Tomás Alcarva toca às 6h da manhã – e tem 30 minutos para estar na formação com a arma na mão. O intenso treino físico começa às 7h e só depois toma o pequeno-almoço. O resto da manhã é passado em treino tático. Descansar só às 13h, para almoçar e repousar o corpo. A partir das 15h regressa ao treino físico, quando não é treino de tiro, tático ou teórico. Às 19h, recolhe à camarata. No dia seguinte começa tudo de novo. Os dias do português serão assim até ser mandado para a frente de guerra na Ucrânia. De Mafra a Bucha, a vida de Tomás Alcarva, 27 anos, mudou radicalmente há três meses quando abandonou o conforto em Portugal para se juntar à infantaria do exército ucraniano, como ajudante de lançador de mísseis RPG.

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