O tribunal criminal deu como provado que a criança de sete anos viu o pai agredir a mãe, deixando-a com a cara a sangrar. Da mesma maneira, também foi provado que o progenitor ameaçou a integridade física de outras pessoas perante o filho, dizendo à criança: "vou matar a tua mãe e a tua avó e quando as quiseres ver tens que ir ao cemitério". Mas o Tribunal de Família de Menores decidiu continuar a promover o contacto entre progenitor e filho, apesar do cenário comprovado de violência doméstica. Um ano depois, a criança vive em constante sofrimento com medo que a mãe se cruze com o pai numa dessas visitas e fique em situação de perigo.

Um homem que agride a mulher pode continuar a ser pai?

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