NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Administrador executivo das duas empresas, Luís Sotto-Mayor, reconheceu que os vencimentos de outubro e novembro estão em atraso e lembrou que o subsídio de Natal "só vence no dia 15".
Trabalhadores de duas empresas alentejanas do setor dosmármores, em Vila Viçosa e Borba (Évora), estão a pedir a suspensão dos contratos por salários em atraso, mas a administração disse que o problema está "em resolução".
A situação nas empresas Marmetal, localizada em Vila Viçosa e dedicada à extração de mármore, e Margrimar, situada em Borba e dedicada à transformação do mesmo material, está a ser acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Cerâmica, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul (STCCMMCS).
"Os trabalhadores das duas empresas estão a avançar para a suspensão dos contratos de trabalho, uma vez que existe esta situação dos salários em atraso de outubro e novembro e têm agora a perspetiva de não receberem o subsídio de Natal, que vence no dia 15", explicou esta quarta-feira à agência Lusa o dirigente sindical Nuno Gonçalves.
Segundo o mesmo sindicalista, o STCCMMCS já promoveu um plenário, no início deste mês, com trabalhadores de ambas as empresas e realizou hoje outro com funcionários da Marmetal, a única delas em que tem associados.
"A administração das duas empresas tinha dado a palavra de pagar os salários na quarta-feira da semana passada, mas, quando não pagou, sabemos que, no dia a seguir, um conjunto de trabalhadores da Margrimar começou a tratar da documentação e a avançar para a suspensão dos contratos de trabalho, para poder ter acesso ao subsídio de desemprego", referiu.
Do plenário realizado hoje, o sindicato ficou a saber que "trabalhadores da Marmetal também já começaram, esta terça-feira, a entregar a suspensão dos contratos de trabalho".
No conjunto, as duas empresas "têm cerca de 30 trabalhadores" e, segundo Nuno Gonçalves, do que é possível perceber, "estão unidos nesta decisão de avançar com a suspensão dos contratos para poderem ter acesso a algum rendimento, através do fundo de desemprego, e tentarem passar um Natal mais ou menos digno".
"Até ao Natal não se perspetiva que haja alguma evolução e, no início do ano, é tentar perceber se a situação evoluiu positivamente e decidir o que fazer", acrescentou o sindicalista.
Contactado pela Lusa, o administrador executivo das duas empresas, Luís Sotto-Mayor, reconheceu que os vencimentos de outubro e novembro estão em atraso e lembrou que o subsídio de Natal "só vence no dia 15", ou seja, no próximo domingo.
O responsável admitiu que tem assinado "papéis para a suspensão de contratos de trabalho", mas disse não saber, até agora, "quantos trabalhadores" já formalizaram o processo.
Segundo o administrador, "o assunto está a ser tratado" e "é para ser resolvido a muito curto prazo", com os objetivos de "pagar aos trabalhadores e restabelecer a atividade das empresas".
"A situação está em fase de resolução e, mal isso aconteça, os trabalhadores recebem o que têm a receber. A ideia é pagar-lhes tudo e as empresas poderem voltar à normalidade", disse.
A Marmetal, do lado de Vila Viçosa, e a Margrimar, do lado de Borba, ficam situadas junto da Estrada Municipal 255, mesmo perto do troço que, a 19 de novembro do ano passado, colapsou, provocando cinco vítimas mortais.
Trabalhadores de duas empresas de mármore no Alentejo com salários em atraso
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Por todo o Estado, há sinais de escassez gritante de pessoal. Faltam dois mil guardas prisionais. Já na carreira de enfermaria faltam 20 mil profissionais. A isto poderíamos somar a falta de médicos no SNS.
A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.