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Tancos: procuradores proibidos de incomodar Marcelo e Costa

As perguntas já estavam feitas, mas o director do DCIAP impediu que as mesmas fossem enviadas ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, para salvaguardar a "dignidade dos cargos". A SÁBADO revela todo o despacho que ficou de fora do processo.

"Devem os magistrados abster-se de ouvir Suas Exas. os Srs. Presidente da República e Primeiro-Ministro e formular as perguntas acima referidas". Foi desta forma que Albano Pinto, director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) terminou o despacho que proibiu os procuradores do caso de Tancos de ouvirem como testemunhas Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. O despacho, por decisão de todos, ficou de fora do processo

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