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Sindicato do Ministério Público defende procuradores do caso Tancos

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 08 de outubro de 2019 às 17:24

Para António Ventinhas, a hierarquia não pode "determinar ou impedir" a inquirição de testemunhas durante uma investigação, como aconteceu com as audições de Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa

O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, António Ventinhas, considera que a hierarquia desta magistratatura não pode, de acordo com a lei, interferir nas "diligências de produção de prova" numa investigação em concreto. Apesar de nunca mencionar o caso de Tancos, num artigo publicado na SÁBADO, António Ventinhas é claro: o superior hierárquico de um procurador  "não pode igualmente ter interferência nas diligências de produção de prova, isto é, não pode determinar ou impedir a realização de buscas ou intercepções telefónicas, a constituição de arguidos ou inquirição de testemunhas".

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