O furto de material de guerra foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017 e o reaparecimento das armas, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, foi revelado quatro meses depois pela PJM.
A comissão de inquérito ao furto deTancosdispensou esta terça-feira as audições de João Paulino e Paulo Lemos, arguidos no âmbito daOperação Hubris, por proposta do CDS-PP e a concordância do PSD, que também as tinha requerido.
As audições daqueles dois arguidos estavam marcadas para quarta-feira. O deputado do CDS-PP Telmo Correia argumentou que o objeto da comissão de inquérito é o apuramento de "responsabilidades políticas" e a "melhoria das condições de coordenação nesta matéria" e não "matéria que choque ou colida diretamente com o inquérito".
"As audições anteriores a responsáveis da Polícia Judiciária, do Ministério Público e da Polícia Judiciária Militar levam-nos a esta posição", disse o deputado, acrescentando ter a concordância do PSD que também tinha requerido uma das audições.
João Paulino, ex-militar, surge no processo criminal como presumível autor do furto, ocorrido em 2017 e foi detido o ano passado no âmbito da Operação Hubris, que investigou indícios de que o aparecimento do material militar foi forjado em conivência com elementos daPolícia Judiciária Militar. A investigação ao aparecimento do material foi posteriormente apensa ao processo judicial sobre o furto de Tancos.
Paulo Lemos, conhecido pela alcunha de "Fechaduras", é apontado como um informador que terá mantido contactos com elementos da GNR de Loulé e que também foi constituído arguido.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.
A comissão de inquérito para apurar as responsabilidades políticas no furto de material militar em Tancos, pedida pelo CDS-PP, vai decorrer até junho de 2019, depois de o parlamento prolongar os trabalhos por mais 90 dias.
Tancos: Comissão de inquérito dispensa audições de João Paulino e Paulo Lemos
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