
Tribunal anula castigos de Gouveia e Melo a 11 militares que recusaram embarcar
Marinheiros tinham sido condenados a penas de suspensão entre 10 e 90 dias.
Marinheiros tinham sido condenados a penas de suspensão entre 10 e 90 dias.
Major pede 50 mil euros para pagar parte da sua defesa e do seu sargento, mas à SÁBADO admite que seria necessário "substancialmente muito mais" dinheiro. Até ao momento ainda só reuniu 7% do valor requerido, mas admite ter esperança. "Temos que ter fé, porque a Justiça é feita pelos homens ."
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
Os militares foram acusados pela Marinha de "desobediência a uma ordem" e de terem feito "sair determinado tipo de informação para uma associação militar".
A polémica com o navio 'Mondego' remonta a março, depois de a Marinha ter falhado uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, após a recusa de 13 militares em embarcar, alegando falta de condições de segurança.
Avaria levou a que o navio tivesse que abortar uma missão nas Ilhas Selvagens na semana passada, tendo sido rebocado para o porto do Caniçal.
O navio da Marinha, recentemente envolvido numa polémica por 13 militares terem recusado cumprir uma missão, teve hoje de abortar uma tarefa de rendição dos agentes da Polícia Marítima e de elementos do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza nas Ilhas Selvagens, na Madeira, por motivos de "ordem técnica".
Os 13 militares não foram constituídos arguidos, nem foi estabelecido um novo prazo para audição, explicou advogado.
O exército confirmou que a morte ocorreu pelas 20h deste domingo. Caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária Militar.
A Marinha disse estar a "colaborar com as investigações levadas a cabo pela Polícia Judiciária Militar (PJM)", acrescentando que "adicionalmente, foi levantando um processo de averiguações/disciplinar".
O julgamento do general João Cordeiro por crime de falsidade de testemunho resulta de uma certidão extraída do processo relativo ao assalto ao paiol de Tancos, no qual a acusação refere que o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira confessou a Vasco Brazão, ex-porta-voz daquela polícia, "ter contado tudo o que sabia" ao então chefe da Casa Militar do Presidente da República.
Azeredo Lopes foi ilibado de todos os crimes a que tinha sido condenado, enquanto João Paulino foi condenado a 8 anos de prisão. Vários condenados vão interpor recurso.
O ex-ministro da defesa socialista foi absolvido dos crimes de denegação de justiça, prevaricação e favorecimento pessoal.
Todos os 23 arguidos do processo de Tancos foram absolvidos de associação criminosa, depois de o tribunal não ter dado o crime como provado.
Em 2017, deu-se o furto das armas do paiol de Tancos, seguido da recuperação do armamento meses depois. Antigo ministro Azeredo Lopes, o antigo diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira e o ex-porta-voz desta instituição militar Vasco Brazão encontram-se entre os 23 arguidos.
O Ministério Público sustenta que Paulo Nazaré seria um líder de um grupo que se dedicou a contrabandear diamantes, burlas informáticas e branqueamento de capitais. Porém, o preço das pedras apreendidas até não é elevado e a rede era tudo menos organizada.