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Stalking a figuras públicas inspirou PCP a mudar a lei

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 30 de janeiro de 2019 às 07:00

Mesmo depois de serem acusados, os stalkers podem continuar a perseguir as vítimas. Os tribunais só podem proibir os arguidos de contactar os queixosos após uma condenação. O PCP quer mudar isso - e dá o exemplo de António Manuel Ribeiro, vocalista dos UHF, e da atriz Patrícia Tavares.

Quem é acusado de stalking? Quem, "de modo reiterado, perseguir ou assediar outra pessoa, por qualquer meio, direta ou indiretamente, de forma adequada a provocar-lhe medo ou inquietação ou a prejudicar a sua liberdade de determinação", lê-se no Código Penal. Porém, os tribunais só podem proibir os arguidos de contactar os queixosos após uma condenação, cujo processo pode demorar anos. Face a esta situação, o PCP apresentou um projeto de lei para que os perseguidores sejam proibidos de contactarem ou de se aproximarem das vítimas antes da fase de julgamento. 

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