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Como a liberdade dos agressores afecta vítimas de violência doméstica

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 07 de dezembro de 2018 às 11:48

O homem detido em Alverca por agredir com pontapés e socos na barriga a companheira, grávida em fim de gestação, ficou em liberdade. APAV diz que vítimas de violência domésticas sentem que há impunidade e desenvolvem sentimentos de medo e culpa

Impunidade, medo e, às vezes, culpa. Culpa por acharem que exageraram ao denunciar o seu suposto agressor. Estes são três sentimentos que costumam estar presentes em vítimas deviolência domésticaque vêem o seus agressores serem libertados pelos tribunais,à semelhança do que aconteceu esta quinta-feira com o agressor de uma grávidaem fim de gestão, desferindo-lhe pontapés e socos na barriga.

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A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

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Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.