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Sindicato diz que trabalhadores do Pingo Doce "querem é aumentos" salariais

18 de abril de 2019 às 20:56
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"O que nós queremos é que aumentem os salários, porque há trabalhadores que só ganham perto de 650 euros por mês", referiu Sindicato.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) disse hoje, depois de ser noticiado que a Jerónimo Martins vai aumentar o prémio anual, que os trabalhadores doPingo Docequerem é aumentos salariais.

Fonte do sindicato disse à Lusa que este prémio, de 475 euros, "só é atribuído a uma parte dos trabalhadores e depende de vários critérios, incluindo a assiduidade".

"O que nós queremos é que aumentem os salários, porque há trabalhadores que só ganham perto de 650 euros por mês", referiu a mesma fonte.

Em causa está a informação divulgada hoje pelo grupo Jerónimo Martins, dono do Pingo Doce, de que decidiu aumentar em 6% o prémio anual dos colaboradores das lojas e logística, num total de 38 milhões de euros, cerca de 10% dos lucros de 2018, medida que abrange 80% dos colaboradores.

Em comunicado, a empresa referiu que "decidiu aumentar para o montante de 475 euros o prémio anual através do qual partilha com os colaboradores do grupo, sobretudo das operações (lojas e logística), a satisfação com os resultados atingidos em 2018".

O prémio individual, cujo montante é igual nos três mercados onde opera - Portugal, Polónia e Colômbia - "abrange cerca de 80% dos colaboradores e corresponde a um montante global de 38 milhões de euros, equivalente a aproximadamente 10% dos resultados líquidos consolidados alcançados no ano passado", acrescentou.

O CESP indicou ainda que estavam a ser preparadas ações para 1.º de Maio, que podem passar por piquetes de greve à porta dos supermercados portugueses, em contestação, entre outras coisas, pelo seu funcionamento neste dia, que até há poucos anos implicava o encerramento das unidades comerciais.

Num comunicado enviado hoje, a dar conta da alegada transferência de trabalhadores de uma unidade do Pingo Doce em Lisboa depois de uma greve, o sindicato criticou "o comportamento" do grupo, que "só vem confirmar aquilo que o CESP já diz há muito tempo, a empresa não valoriza nem respeita os trabalhadores, aqueles que fazem com que tenha milhões e milhões de lucros por ano".

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