Fonte do sindicato disse à Lusa que este prémio, de 475 euros, "só é atribuído a uma parte dos trabalhadores e depende de vários critérios, incluindo a assiduidade".
"O que nós queremos é que aumentem os salários, porque há trabalhadores que só ganham perto de 650 euros por mês", referiu a mesma fonte.
Em causa está a informação divulgada hoje pelo grupo Jerónimo Martins, dono do Pingo Doce, de que decidiu aumentar em 6% o prémio anual dos colaboradores das lojas e logística, num total de 38 milhões de euros, cerca de 10% dos lucros de 2018, medida que abrange 80% dos colaboradores.
Em comunicado, a empresa referiu que "decidiu aumentar para o montante de 475 euros o prémio anual através do qual partilha com os colaboradores do grupo, sobretudo das operações (lojas e logística), a satisfação com os resultados atingidos em 2018".
O prémio individual, cujo montante é igual nos três mercados onde opera - Portugal, Polónia e Colômbia - "abrange cerca de 80% dos colaboradores e corresponde a um montante global de 38 milhões de euros, equivalente a aproximadamente 10% dos resultados líquidos consolidados alcançados no ano passado", acrescentou.
O CESP indicou ainda que estavam a ser preparadas ações para 1.º de Maio, que podem passar por piquetes de greve à porta dos supermercados portugueses, em contestação, entre outras coisas, pelo seu funcionamento neste dia, que até há poucos anos implicava o encerramento das unidades comerciais.
Num comunicado enviado hoje, a dar conta da alegada transferência de trabalhadores de uma unidade do Pingo Doce em Lisboa depois de uma greve, o sindicato criticou "o comportamento" do grupo, que "só vem confirmar aquilo que o CESP já diz há muito tempo, a empresa não valoriza nem respeita os trabalhadores, aqueles que fazem com que tenha milhões e milhões de lucros por ano".
Sindicato diz que trabalhadores do Pingo Doce "querem é aumentos" salariais
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.