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Relatório de actividades da IGAI do ano passado indicou que mais de metade das 772 queixas contra a actuação das forças e serviços de segurança em 2017 foram dirigidas à acção da PSP.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia considerou esta quinta-feira que a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) "não pode apenas olhar para os números" das queixas, sendo necessário perceber os motivos para a PSP utilizar cada vez mais a força.
"Os polícias são cada vez mais chamados para ocorrências onde é necessário repor a ordem. É preciso perceber porque a PSP tem de utilizar cada vez mais a força física. A IGAI não pode apenas olhar para os números", disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues.
As declarações foram feitas após o relatório de actividades da IGAI do ano passado indicar que mais de metade das 772 queixas contra a actuação das forças e serviços de segurança em 2017 foram dirigidas à acção da PSP.
No mesmo documento, a IGAI considera "altamente preocupante" o elevado número de queixas apresentadas contra a PSP e GNR relacionadas com as ofensas à integridade física, prevendo realizar uma auditoria para analisar esta situação.
Paulo Rodrigues adiantou que a PSP é o alvo de mais queixas porque tem o maior número de ocorrência e actua nos centros urbanos.
O presidente da ASPP frisou também que as ocorrências são actualmente "mais complexas" e "com mais violência", sendo por vezes necessário usar a força física.
O sindicalista justificou igualmente o uso da força física com a "necessidade que a polícia tem de repor a ordem", como é o caso do futebol.
Sobre a realização da auditoria, Paulo Rodrigues afirmou que a polícia "não tem nada a esconder", mas ressalvou que há um conjunto de situações que é necessário rever na PSP, como o modelo de policiamento e patrulhamento.
Paulo Rodrigues considerou ainda que deve ser aumentado o número de elementos que se deslocam para uma ocorrência, sendo insuficiente os actuais dois que fazem o patrulhamento nos veículos.
Sindicato da PSP diz que Inspecção "não pode apenas olhar para os números" das queixas
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.