Sindicato da PSP realiza plenário de protesto no aeroporto de Lisboa
Em caus está a ausência de resposta do Governo em resolver os problemas dos polícias que estão nas fronteiras aéreas.
Em caus está a ausência de resposta do Governo em resolver os problemas dos polícias que estão nas fronteiras aéreas.
Em causa está uma proposta de atualização de 2,15% de todos os suplementos em 2026. Sindicato diz que aumento proposto é "inacreditável".
O pacote laboral apresentado pelo Governo prevê a revisão de centenas de artigos do Código do Trabalho. Alterações aos contratos e simplificação de despedimentos distanciam o Governo dos sindicatos.
A concentração, agendada para 11 de dezembro, é uma das duas iniciativas anunciadas pela ASPP/PSP que, na semana passada, abandonou as negociações com o Governo.
Quando há filas - e para cumprir os tempos de espera -, os polícias limitam-se a ver se o documento de identificação do passageiro corresponde à pessoa que vai viajar. As bases de dados nacionais e internacionais são ignoradas.
A ASPP/PSP critica as tabelas remuneratórias, suplementos e portaria de avaliação.
A ministra da Administração Interna reúne esta sexta-feira com os sindicatos das forças de segurança para última tentativa de negociação.
O objetivo, explicou a PSP em comunicado, é que, "a médio prazo", a UNEF funcione com cerca de 2 mil pessoas, incluindo "polícias, técnicos especializados, prestadores de serviços e voluntários da sociedade civil e de organizações não governamentais".
Com a extinção do SEF, em 2023, algumas competências desta força de segurança passaram para a esfera da PSP.
Associação Sindical dos Profissionais da Polícia questionou a tutela sobre o que está a ser feito para combater este fenómeno, uma vez que a atual estratégia não está a resultar.
Fonte oficial da PSP, polícia que controla as fronteiras nos aeroportos, disse à Lusa que as filas não estão relacionadas com a falta de recursos humanos, mas sim porque o sistema está lento.
Em causa está o facto de a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia ter recebido garantias da direção nacional da PSP de que os polícias da investigação criminal vão receber em abril o subsídio.
"Em 11 meses, o Governo podia ter dado respostas mais assertivas" aos principais problemas que afetam estas estruturas, disse o secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente.
Governo autorizou a passagem à pré-reforma de 500 elementos da PSP e a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia decidiu suspender protesto.
"O principal objetivo destas reuniões é a revisão do estatuto remuneratório, mas a ministra quer rever as carreiras na sua totalidade e para isso tem de rever o estatuto dos militares da Guarda", anunciou dirigente sindical.
Em julho, o Governo e os principais sindicatos da PSP e associações da GNR chegaram a um acordo em relação ao suplemento, que se traduziu num aumento faseado de 300 euros até 2026, passando o suplemento de risco e serviço nas forças de segurança de 100 para 400 euros.