Regulamentação está parada na concertação social. Deputados dizem que tema está a "maturar". Sem lei, advogado alerta para "abusos" de empregadores a curto prazo.
Sem nova lei do teletrabalho "vivem-se abusos num limbo jurídico"
O primeiro caso detetado de covid-19 em solo português aconteceu há um ano, dia 2 de março. Como forma de prevenir a infeção, milhares de empresas portuguesas colocaram os seus trabalhadores em teletrabalho. Segundo números do INE, 563 mil pessoas estiveram neste regime no último trimestre de 2020, tendo no segundo trimestre atingindo mais de um milhão de trabalhadores. De uma maneira ou de outra, o teletrabalho veio para ficar — e sem propostas dos partidos e com o Governo em fase de discussão com a concertação social, ainda não há é regime legal que o sustente. Com isso, vive-se "um limbo jurídico" onde o trabalhador se protege "impondo os seus próprios limites ao empregador", como descreve o advogado Pedro Condês Tomaz, da sociedade de advogados Cerejeira Namora, Marinho Falcão, à SÁBADO.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.