Esta sexta-feira ojornal Nascer do SOLavançou que o secretário de Estado do ambiente vendeu, em fevereiro de 2021, altura em que era deputado, uma empresa de arquitetura e reabilitação urbana a duas sócias do grupo Semural WE.
Falamos de uma empresa que se dedica ao transporte de resíduos perigosos (incluindo lixo radioativo) e que esteve envolvida na polémica ambiental relacionada com oaterro sanitário de Valongo. No mês em que a venda foi concluída, Hugo Pires era coordenador da Comissão Parlamentar do Ambiente e terá ainda relatado um parecer na Assembleia da República sobre resíduos urbanos.
Em declarações ao jornal, o secretário de Estado do Ambiente garante que não existe qualquer caso de conflitos de interesses, algo que o próprio ministério confirma. Já o gabinete do ministro Duarte Cordeiro garante que atualmente Hugo Pires não tem qualquer participação em empresas.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.