Sábado – Pense por si

Seca: Todas as albufeiras têm hoje mais água que há um ano

22 de março de 2018 às 18:49
As mais lidas

"Vai haver seca" de novo, alertou o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes.

Todas as albufeiras do país estão agora com mais água do que há um ano, disse esta quinta-feira o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes.

seca guadiana
seca guadiana
seca guadiana
seca guadiana

"Há uma semana havia ainda albufeiras a sul com menos água do que no ano passado. Hoje isso já não existe, todas as albufeiras têm mais água", disse o ministro aos jornalistas no âmbito de uma cerimónia para assinalar o Dia Mundial da Água.

O ministro reafirmou também que "a água não vai faltar nas torneias de ninguém este ano", mas alertou, no entanto, que "vai haver seca" de novo.

Questionado pelos jornalistas o ministro disse que o Governo está "a pensar" na possibilidade de aproveitamento das chamadas "águas cinzentas", águas que depois de tratadas podem ser utilizadas não para consumo, mas para, por exemplo, autoclismos. "É cedo" para dizer se se vai tornar obrigatório esse aproveitamento, mas é uma questão que está a ser pensada, disse.

Na semana passada João Matos Fernandes tinha dito que as bacias hidrográficas a sul do Tejo, apesar da chuva que tem caído, ainda tinham "menos água do que é comum" para a época do ano.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.